Parece que a saída do lateral-esquerdo Caio Paulista está causando um grande desconforto dentro do São Paulo, principalmente por conta da diretoria, que dava a permanência do jogador no clube como certa para a próxima temporada. O constrangimento entre as partes se dá, principalmente, pelo fato de que alguns dirigentes do Tricolor falaram, mais uma vez, publicamente, que o atleta teria seus direitos adquiridos do Fluminense, emprestado no começo do ano. E tudo se agrava quando o time que irá defender provavelmente será o Palmeiras, um dos maiores rivais do clube do Morumbi.
Saída de Caio Paulista gera problemas no São Paulo e presidente dá indireta
Durante a celebração do Natal, nesta última segunda-feira, 25, o lateral, que até então se identificava nas suas redes sociais como jogador do São Paulo, decidiu apagar a citação. Seu contrato ainda vai até o dia 31 de dezembro, próximo domingo. No Instagram, em uma mensagem natalina para os torcedores, o presidente Julio Casares aproveitou para mandar uma indireta para Caio Paulista.
“Agradeço também, logicamente, à comissão técnica e aos jogadores, que mais uma vez demonstraram empenho e vontade de jogar no São Paulo Futebol Clube. Afinal, vestir essa camisa exige uma dedicação ímpar. Precisa haver essa identificação e vontade de jogar no Tricolor para se transformar em mais um representante da nossa torcida”, publicou.
Em mais de uma ocasião, a diretoria do clube afirmou que o lateral-esquerdo permaneceria no Tricolor para 2024. Logo depois do título da Copa do Brasil, ainda no gramado do Morumbi, durante uma live para o “GE”, o diretor de futebol Carlos Belmonte ouviu Caio Paulista afirmar que esperava “continuar aqui por muito mais tempo”. Antes mesmo de ser perguntado, o dirigente cravou a compra dos direitos do atleta. “Só quero falar uma coisa: em dezembro está comprado. Fluminense, obrigado”, disparou.
Palmeiras procura Caio Paulista e cria incerteza dentro do São Paulo
O contrato de Caio Paulista com o Fluminense e o São Paulo tem uma cláusula de compra de direitos pelo Tricolor com o valor fixado de 3,5 milhões de euros (mais ou menos R$18,7 milhões). Nos últimos meses, os times negociavam uma forma de pagamento, sendo que os paulistas queriam parcelar, enquanto os cariocas indicavam que topariam.
Mas, nas últimas semanas, o negócio travou, mas não a ponto de preocupar o São Paulo, que via o Fluminense mais preocupado com a disputa do Mundial de Clubes, esperando que as conversas fossem resolvidas na volta do time de Fernando Diniz da Arábia Saudita. O interesse do Palmeiras, entretanto, acabou com o acordo. Caio e seu agente, Eduardo Uram, se afastaram do Morumbi, com propostas melhores.
Deixe um comentário Cancelar resposta
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.