Espetáculo poético em São Paulo aborda violência contemporânea – Sly

Espetáculo poético em São Paulo aborda violência contemporânea


"Espetáculo 'Também Guardamos Pedras Aqui' de Luiza Romão no Sesc Vila Mariana traz reflexões sobre violência e injustiça contemporâneas em São Paulo."

Um Novo Espetáculo em São Paulo Critica a Violência Atual

O que aconteceu?

A atriz e poeta Luiza Romão está apresentando seu espetáculo “Também Guardamos Pedras Aqui” inspirado em seu livro vencedor do Prêmio Jabuti de 2022. O espetáculo, em exibição no Sesc Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, aprofunda discussões sobre violência e opressão.

Onde ocorreu?

O espetáculo está em cartaz no Sesc Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

Como isso aconteceu?

Ao propor uma releitura da Ilíada, Luiza Romão questiona o heroísmo atribuído a eventos de guerra, destacando a falta de igualdade e chances de vitória para os troianos. A atriz discute como essa narrativa épica grega ressoa em diversas formas de violência atual, incluindo ações policiais e questões de gênero.

Por que isso é importante?

Por meio do espetáculo baseado na poesia grega, Luiza Romão estimula uma reflexão crítica sobre a violência contemporânea, abordando questões históricas e sociais ainda presentes nos dias de hoje. A mescla entre passado e presente traz à tona uma discussão essencial sobre a desigualdade e injustiça presente em várias esferas da sociedade.

“Eles [guerrilheiros] tentavam articular uma revolução comunista no coração da América Latina. A ideia era sair do coração da Bolívia e se espalhar pelo continente inteiro.”

No livro, os versos do poema épico Ilíada são ocultados por tarjas pretas, simbolizando censura. A obra explora as atrocidades cometidas pelos gregos durante a guerra, ressaltando a devolução do corpo de Heitor, príncipe de Troia, contrapondo-se ao destino de Che Guevara. Este contexto histórico e seus paralelos contemporâneos são apresentados de forma impactante durante o espetáculo.

O espetáculo “Também Guardamos Pedras Aqui” representa uma oportunidade única para o público refletir sobre questões de violência, justiça e memória, através de uma abordagem poética e teatral que conecta o passado ao presente de forma significativa.

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