Paulo Portas afirma que “quem não se sente não é filho de boa gente”, considerando que os comentários do ex-primeiro-ministro “não foram dignos”. O antigo líder do CDS-PP fez estas declarações em resposta às acusações de Pedro Passos Coelho, que durante uma entrevista revelou que Paulo Portas suscitava desconfiança por parte da troika. Portas admitiu as discordâncias que tinha com Passos Coelho sobre a troika, mas garantiu que estava a servir o interesse comum.
Paulo Portas responde “à altura” às acusações de Pedro Passos Coelho
Anabela Neves, comentador da CNN Portugal, considera que Paulo Portas respondeu “à altura” à acusação de Pedro Passos Coelho. Na sua ótica, Portas argumentou de forma assertiva e defendeu a sua posição, afirmando que os seus comentários foram dignos. Neves destaca que esta troca de acusações entre os dois antigos políticos é de grande relevância para a política portuguesa, pois coloca em evidência as diferenças de opinião existentes no governo durante o período da troika.
Paulo Portas e a visão diferente sobre a “troika”
O antigo líder do CDS-PP Paulo Portas disse este domingo que Passos Coelho via na ‘troika’ “um bem virtuoso”, enquanto ele a considerava “um mal necessário”. Portas afirmou que a sua postura face à “troika” era pragmática, focada em servir o interesse dos portugueses, enquanto Passos Coelho tinha uma visão mais otimista sobre o papel dessas instituições.
Acusações de confiança mútua entre Portas e Passos Coelho
Passos Coelho, durante a entrevista, disse que a troika não confiava em Paulo Portas, mas “em democracia quem dá mandatos de confiança são os portugueses”. Portas respondeu a estas acusações, admitindo as discordâncias que tinha com Passos Coelho, mas reafirmando que estava a servir o interesse comum e que era aos portugueses que devia a sua confiança.
Paulo Portas e as suas declarações na televisão
Paulo Portas usou o seu comentário dominical na TVI/CNN para responder às críticas que o antigo-primeiro ministro lhe fez na entrevista. Portas destacou as diferenças de opinião sobre a troika e afirmou que os seus comentários foram dignos e serviram o interesse do país. Esta troca de acusações entre Portas e Passos Coelho evidencia as divisões internas do governo de então.
“Quem não se sente não é filho de boa gente.”
“A troika não confiava em Paulo Portas, mas em democracia quem dá mandatos de confiança são os portugueses.”
“A troika era um bem virtuoso para Passos Coelho, para mim era um mal necessário.”
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