Desaceleração da Inflação na Argentina: Novos Dados Revelam Tendência – Sly

Desaceleração da Inflação na Argentina: Novos Dados Revelam Tendência


Desaceleração da inflação na Argentina apontada por pesquisa da Universidade de Tella. Expectativas diminuíram significativamente para os próximos 12 meses em diversas regiões e classes sociais.

O Centro de Investigação Financeira da Universidade de Tella registra desaceleração da inflação na Argentina

Recentemente, o Centro de Investigação Financeira (CIF) da Universidade de Tella divulgou dados que apontam para uma forte desaceleração da inflação na Argentina, conforme as expectativas da população para os próximos 12 meses. Em março, a média foi de 123,8%, uma queda significativa em relação aos 170,8% registrados em fevereiro.

Impacto geográfico e socioeconômico

A pesquisa revelou que as expectativas de inflação mais baixas foram registradas no interior da Argentina, com uma taxa de 111,2%. Em contraste, na capital do país e na região metropolitana de Buenos Aires, as taxas foram de 148,2% e 140,7%, respectivamente. Essa diminuição na expectativa de inflação foi observada de forma generalizada, independentemente da região geográfica ou classe social.

Diferenças por renda e escolaridade

O estudo também destacou que as expectativas de inflação se tornaram mais uniformes entre diferentes níveis de renda. Anteriormente, observava-se uma grande disparidade entre a elite e a classe trabalhadora. No entanto, a pesquisa revelou que a expectativa da elite é de 122,2%, enquanto a da classe trabalhadora é de 127,7%.

Expectativas a curto prazo e variação mensal

  • Para os próximos 30 dias, a média da inflação esperada foi de 15,46%, menor do que os 19,08% registrados em fevereiro.
  • “Em um contexto de incerteza, como o presente, provavelmente será mais fácil para a pessoa responder o que pensa que vai acontecer dentro de um mês”, destacou a Universidade.

    Redução nas expectativas de inflação para os próximos 12 meses

  • Na Grande Buenos Aires (GBA), a inflação esperada para os próximos 12 meses é de 140,7%, 61,1 pontos percentuais abaixo do valor de fevereiro.
  • Não diferente, na Cidade Autônoma de Buenos Aires (CABA), a expectativa é de 148,2%, uma redução de 66,3 pontos em relação ao mês anterior.
  • No interior do país, a média foi de 111,2%, diminuindo significativamente em comparação com fevereiro, quando era de 147,1%.
  • O estudo também revelou que famílias com diferentes níveis de escolaridade apresentaram redução significativa nas expectativas de inflação, alinhando-se ao seu nível de renda. Indivíduos com maior nível de escolaridade agora têm expectativas mais baixas, em contraste com meses anteriores, refletindo uma queda na percepção entre os menos escolarizados.

    Importância da pesquisa

    Esses dados são cruciais para compreender a percepção e as expectativas da população argentina em relação à inflação, podendo fornecer insights importantes para as políticas econômicas e sociais do país.

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