Deputados adiam votação sobre prisão de Chiquinho Brazão – Sly

Deputados adiam votação sobre prisão de Chiquinho Brazão


Deputados da CCJ adiam votação sobre prisão de Chiquinho Brazão após envolvimento no caso Marielle. Polêmica gira em torno de análise da legalidade da detenção.

Deputados da CCJ adiam votação sobre prisão de Chiquinho Brazão

No último domingo (24), deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) decidiram adiar, por duas sessões, a votação referente à prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (RJ). Brazão foi detido sob acusação de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Por que a prisão precisa de aprovação?

Devido a ser parlamentar federal, a prisão de Brazão requer a aprovação da maioria absoluta da Câmara dos Deputados.

O que diz o relator da CCJ?

O relator do caso na CCJ, deputado Darci de Matos (PSD-SC), afirmou que a prisão respeitou as exigências constitucionais, que determinam que a detenção de um parlamentar só pode ocorrer em flagrante e por crime inafiançável.

Deputados pedem vista para avaliação do caso

Os deputados federais Gilson Marques (Novo-SC) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) solicitaram vista, argumentando a necessidade de tempo para análise da legalidade da prisão preventiva. Eles destacaram que não houve tempo para revisar o relatório da Polícia Federal, a decisão de prisão do ministro Alexandre de Moraes do STF e o relatório de Darci de Matos.

“O deputado está preso. Qual é a pressa? Nós precisamos dormir com a cabeça no travesseiro para ter certeza de fazer a coisa certa”, argumentou Gilson Marques.

“Nós precisamos avaliar a questão da prisão preventiva decretada pelo Supremo Tribunal Federal. Nós observamos ainda, na imprensa nacional, que não existem provas cabais e que não houve sequer o contraditório. Nós precisamos defender o contraditório sempre e o devido processo legal”, afirmou o deputado acreano Roberto Duarte.

Criticas ao adiamento da votação

O pedido de vista foi criticado por parlamentares que defendiam a análise imediata do caso para encaminhamento à Câmara dos Deputados ainda na terça-feira (26).

O artigo original foi publicado no site Perfil Brasil.

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