O papa Francisco aprovou um novo documento intitulado “Dignitas Infinita”, no qual aborda uma série de questões, desde a pobreza e a pena de morte até a “ideologia de gênero” e a gestação por barriga de aluguel. O documento, elaborado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé do Vaticano, estabelece as bases para a reflexão sobre a noção de dignidade humana. Nesta segunda-feira, durante uma coletiva de imprensa na Sala de Imprensa do Vaticano, o documento foi apresentado ao público.
A reflexão sobre a noção de dignidade humana
O Vaticano, através do Dicastério para a Doutrina da Fé, defendeu a maternidade subrogada, também conhecida como barriga de aluguel ou solidária, argumentando que essa prática não deve ser criminalizada. Esta posição é apresentada em resposta aos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O documento “Dignitas Infinita” também chamou a atenção para uma série de violações graves da dignidade humana, incluindo a pobreza, a guerra e a discriminação de gênero.
Posição contrária à criminalização da homossexualidade
O Vaticano expressou seu desacordo com a criminalização da homossexualidade adotada por vários países, contando com o apoio de grupos católicos. O chefe do Dicastério para a Doutrina da Fé afirmou que a Igreja Católica se opõe a essa criminalização, enfatizando o respeito e a valorização dos direitos humanos e da dignidade de cada indivíduo.
Conservadorismo e tentativa de conter oposições
O documento “Dignitas Infinita” é uma tentativa do Vaticano de acalmar a tensão entre os conservadores da Igreja Católica, que têm se oposto ao papa Francisco. Com essa declaração doutrinal, a instituição religiosa busca fortalecer sua posição sobre questões polêmicas como as mudanças de sexo, a chamada teoria de gênero e a gestação por barriga de aluguel. O documento também aborda a eutanásia, posicionando-se contrário a essa prática.
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