O anúncio de que a rainha da Dinamarca, Margrethe II, irá abdicar do trono após 52 anos de reinado, pegou dinamarqueses e europeus de surpresa. A monarca se tornou a mais longeva da Europa em setembro de 2022, com a morte da rainha Elizabeth II, do Reino Unido, que reinou por 70 anos.
A renúncia da rainha
“Em 14 de janeiro de 2024, 52 anos depois de suceder a meu amado pai, renunciarei como rainha da Dinamarca. Deixarei o trono ao meu filho, o príncipe herdeiro Frederik”, disse Margrethe II em uma mensagem televisionada no domingo, 31. A popular soberana de 83 anos, que é viúva desde 2018, passou por uma cirurgia nas costas em fevereiro de 2023, que a manteve afastada da vida pública até abril. “A operação me levou a refletir sobre o futuro e sobre transferir as responsabilidades para a próxima geração”, acrescentou a rainha.
Rei Carl XVI Gustaf, o monarca mais longevo
Quando Margrethe II abdicar, o rei Carl XVI Gustaf, da Suécia, de 77 anos, se tornará o monarca mais longevo na Europa. Ele assumiu a coroa em 15 de setembro de 1973, sucedendo seu avô, rei Gustaf VI Adolf. O rei Carl Gustaf nasceu em 1946 e era apenas um bebê quando perdeu seu pai, o príncipe Gustaf Adolf, em um acidente de avião em 1947.
A renúncia da rainha da Dinamarca é um evento histórico que terá impacto não apenas na Dinamarca, mas em toda a Europa. A sucessão do trono trará mudanças significativas para o país e seu povo, além de estabelecer um novo monarca mais longevo no continente. A transição também levanta questionamentos sobre o futuro das monarquias na Europa e o papel dos líderes hereditários no século XXI.
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