Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos neste domingo (24). O inquérito, que foi concluído seis anos após o assassinato da vereadora Marielle Franco, revelou que Ronnie Lessa, em delação premiada, afirmou ter planejado a morte da vereadora com o advogado André Luiz Fernandes, conhecido como “Doutor Piroca”. O governo fluminense acompanhou a operação da Polícia Federal desde cedo, em busca dos mandantes do crime. As defesas dos acusados buscam nos arquivos do Supremo Tribunal Federal elementos para contestar as prisões.
A prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco
No domingo, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, que ocorreu há seis anos atrás. Ronnie Lessa, em uma delação premiada, admitiu ter planejado o crime em parceria com o advogado André Luiz Fernandes, conhecido como “Doutor Piroca”. A operação da Polícia Federal, acompanhada pelo governo fluminense, resultou nas prisões e trouxe à tona a discussão sobre o encerramento do caso.
As defesas dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e do delegado Rivaldo Barbosa estão buscando nos arquivos do Supremo Tribunal Federal elementos para contestar as prisões. O objetivo é encontrar argumentos legais que possam reverter as detenções e refutar as acusações de envolvimento com o crime.
A delação premiada de Ronnie Lessa, corroborada pelas investigações da Polícia Federal, foi essencial para incriminar os mandantes do assassinato de Marielle Franco. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do Globo, Lessa enfrentou indecisões antes de aceitar a proposta da polícia para fazer a delação. Essas informações ajudam a construir um entendimento sobre a motivação e planejamento do crime.
O governo fluminense manifestou seu apoio à operação da Polícia Federal desde o início. A prisão dos supostos mandantes traz uma sensação de justiça para o caso e permite uma nova perspectiva sobre a investigação. No entanto, alguns questionam se o caso realmente está encerrado, destacando que há mais envolvidos ainda desconhecidos.
Citação: “Respeitamos Lewandowski, mas não dá para concordar que o Caso Marielle está encerrado. Pensamos como meio mundo, que após a Caixa de Pandora…”.
O posicionamento do Ministro Ricardo Lewandowski
O Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, sinalizou a possibilidade de manter presos os três suspeitos de mandar matar Marielle Franco. Seu voto indica a importância de uma investigação mais aprofundada para esclarecer todos os pontos obscuros do caso. Essa posição reacende o debate sobre a conclusão efetiva da investigação e a continuidade das apurações para capturar outros possíveis envolvidos.
O assassinato do advogado André Luiz Fernandes Maia
O advogado André Luiz Fernandes Maia, mencionado na delação de Ronnie Lessa como parte do planejamento do assassinato de Marielle Franco, foi assassinado em abril de 2018. A morte de Fernandes Maia levanta suspeitas sobre a profundidade das conexões do caso e a presença de outros indivíduos envolvidos.
Resumo:
– Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa foram presos como mandantes do assassinato de Marielle Franco.
– A delação premiada de Ronnie Lessa, nomeado como o executor do crime, revelou o planejamento do assassinato em parceria com o advogado André Luiz Fernandes.
– As defesas dos acusados buscam no Supremo Tribunal Federal elementos para contestar as prisões.
– A operação da Polícia Federal contou com o apoio do governo fluminense.
– O Ministro do STF, Ricardo Lewandowski, sinalizou a possibilidade de manter os suspeitos presos, indicando a necessidade de uma investigação mais aprofundada.
– O advogado André Luiz Fernandes Maia, mencionado na delação de Ronnie Lessa, foi assassinado em abril de 2018, levantando suspeitas sobre possíveis envolvidos ainda desconhecidos.
Deixe um comentário Cancelar resposta
Tem de iniciar a sessão para publicar um comentário.