O ex-presidente da Associação Chinesa de Atletismo (ACA), Yu Hongchen, e o atual presidente, Chen Xuyuan, foram acusados de aceitarem subornos. A acusação alega que Yu Hongchen desviou cerca de 22,5 milhões de yuan (2,8 milhões de euros) em subornos durante seu mandato entre 2022 e 2023. Essa revelação é um novo golpe para o esporte chinês, que já enfrentou diversos escândalos de corrupção e doping nos últimos anos. É importante destacar que essa notícia vem à tona em um momento em que a China se tornou um dos destinos mais atraentes para o investimento e o desenvolvimento de esportes, e isso pode afetar negativamente sua reputação como país anfitrião de eventos esportivos internacionais.
Historial de corrupção no esporte chinês
A denúncia de suborno contra os presidentes da ACA não é um caso isolado. Ao longo dos últimos anos, várias federações esportivas chinesas têm sido afetadas por escândalos de corrupção. Em 2017, por exemplo, o então dirigente do futebol chinês, Cai Zhenhua, foi condenado a pagar uma multa de 1 milhão de yuan (126 mil euros) por aceitar subornos. Além disso, o país também enfrentou problemas com o doping no atletismo, principalmente com as suspensões de atletas por uso de substâncias proibidas nos Jogos Olímpicos de 2008.
A reputação da China como país anfitrião de eventos esportivos
A China tem investido maciçamente em sua infraestrutura esportiva e se tornou um dos principais destinos para eventos esportivos internacionais. O país sediou os Jogos Olímpicos de 2008 e está se preparando para receber os Jogos Olímpicos de Inverno em 2022. No entanto, escândalos de corrupção e doping afetam a credibilidade do país como anfitrião desses eventos. Essas acusações de suborno contra os presidentes da ACA podem colocar em dúvida a integridade do esporte chinês e prejudicar a imagem do país no cenário esportivo internacional.
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