Policiais do Bope do RJ terão câmeras corporais – Sly

Policiais do Bope do RJ terão câmeras corporais


Policias do Bope no RJ utilizarão câmeras corporais para mais transparência nas ações policiais e maior responsabilização em caso de abusos.

A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que a partir desta segunda-feira (8) os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) vão começar a utilizar câmeras corporais quando acionados.

Policiais do Bope do Rio de Janeiro utilizarão câmeras corporais

Na quarta-feira (3), a Polícia Militar do Rio de Janeiro confirmou que já possui mais de 11 mil câmeras de uso corporal e outras 1.660 estão em processo de implantação. Ao todo, foram contratados 13 mil equipamentos. A PM não informou quando as câmeras entrariam em funcionamento. A medida atende a uma determinação do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), de dezembro de 2022.

Mais transparência e responsabilidade

A decisão de utilizar câmeras corporais é uma resposta à morte de três homens em uma ação do Bope no Complexo de Israel, na zona norte do Rio, na última semana. O laudo da necrópsia revelou que dois deles foram mortos por disparos de fuzil.

Além da instalação dos equipamentos, a decisão do STF determina que as imagens captadas sejam armazenadas e compartilhadas com o Ministério Público, a Defensoria Pública e as vítimas de violência policial quando solicitadas.

Essa medida visa promover mais transparência e responsabilidade nas ações que envolvem a polícia, garantindo a documentação dos eventos e possibilitando uma melhor investigação e punição caso ocorram abusos ou violações dos direitos humanos.

“O uso de câmeras corporais pelos policiais é fundamental para a garantia da segurança pública e para evitar abusos. Além disso, a disponibilização das imagens para órgãos de controle e para as vítimas amplia a transparência e a prestação de contas da atuação policial”, afirmou o ministro Edson Fachin.

Com a utilização dessas câmeras, espera-se que haja uma redução da violência policial, uma vez que sabem estar sendo vigiados e que suas ações estão registradas. Isso pode gerar uma mudança de comportamento e uma maior prudência nas abordagens policiais.

Essa nova medida é vista como um avanço para a segurança pública do Rio de Janeiro e traz a possibilidade de um futuro mais justo e transparente para a atuação policial no estado.

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