O ex-primeiro-ministro angolano Marcolino Moco levantou preocupações ontem ao afirmar que o atual presidente de Angola, João Lourenço, “está a dar sinais” de querer buscar um terceiro mandato no poder, apesar de a legislação atualmente permitir apenas dois mandatos consecutivos. Essa especulação surge em um momento em que a oposição no país manifesta preocupações sobre a crescente concentração de poder nas mãos do partido governante, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
Líder da oposição promete impedir manobras do MPLA
O líder do principal partido da oposição em Angola, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Abel Chivukuvuku, prometeu mobilizar uma onda de manifestações populares nas ruas para impedir qualquer tentativa do MPLA de prolongar sua permanência no poder. A UNITA tem se mostrado cada vez mais crítica em relação às políticas do MPLA e ao domínio do partido sobre o Estado e sua economia. O partido opositor acredita que é fundamental preservar a democracia e a alternância no poder para um desenvolvimento sustentável do país.
Confiança na legalização de projeto político
O coordenador do partido político PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, expressou confiança na legalização do seu projeto político até 2024. Chivukuvuku enfatizou que o partido está empenhado em seguir todas as regras e procedimentos legais para garantir sua legitimidade. O PRA-JA Servir Angola tem como objetivo fornecer uma voz alternativa à população angolana e se posicionar como uma alternativa política viável para o país. A legalização do partido é vista como um passo importante para a diversificação política e a promoção de uma democracia mais robusta em Angola.
Contexto
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Fonte: Bloomberg
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