Em março, é celebrado o mês da mulher, devido ao Dia Internacional das
Mulheres, estabelecido no dia 8. É o momento de refletirmos sobre os desafios e conquistas das mulheres ao redor do mundo. Neste contexto, no dia 8 de março, um evento importante ocorreu em Curitiba, Paraná, onde cerca de 150 mulheres indígenas Guarani, Kaingang e Xetá, provenientes de pelo menos 14 territórios do estado, se reuniram para reafirmar seus direitos e lutar por igualdade. O encontro, organizado pela Rede Lume, de Londrina, contou com a participação da líder indígena Sonia Guajajara e teve como objetivo fortalecer o protagonismo das mulheres indígenas e chamar a atenção para as questões enfrentadas por elas, que muitas vezes são marginalizadas e invisibilizadas pela sociedade.
Importância do encontro das mulheres indígenas em Curitiba
O encontro das mulheres indígenas em Curitiba representa um marco importante na luta por igualdade e visibilidade das mulheres indígenas. Consideradas guardiãs de conhecimentos tradicionais, elas desempenham um papel fundamental na preservação das tradições e culturas de seus povos. No entanto, historicamente, as mulheres indígenas têm enfrentado múltiplas formas de discriminação e violência, tanto dentro de suas comunidades como na sociedade em geral.
O evento foi uma oportunidade para essas mulheres se conectarem, compartilharem experiências e fortalecerem seu ativismo pela igualdade de gênero e pelos direitos indígenas. A presença de Sonia Guajajara, líder indígena e coordenadora da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), trouxe ainda mais representatividade e visibilidade para a causa, uma vez que ela tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos indígenas e ambientais no país.
Além disso, a realização do evento durante o mês da mulher e em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres foi uma forma de ressaltar a importância das mulheres indígenas nessa luta por igualdade e justiça social. A participação de mulheres indígenas e não indígenas também evidenciou a necessidade de solidariedade e união entre diferentes grupos feministas, fortalecendo o movimento como um todo.
Conclusão
O encontro das mulheres indígenas em Curitiba é um exemplo inspirador de como as mulheres indígenas estão se organizando e se fortalecendo para exigir seus direitos e serem ouvidas. A luta por igualdade de gênero e pelos direitos indígenas é uma pauta urgente que precisa ser abraçada por todos. A sociedade precisa reconhecer e valorizar o papel das mulheres indígenas como protagonistas na preservação da cultura e no desenvolvimento de suas comunidades. Somente através do respeito e da igualdade poderemos construir uma sociedade mais justa e inclusiva para todas as mulheres, sejam elas indígenas ou não.
Citação: “Mulheres indígenas convidam as parentes, indígenas ou não, para a roda de conversa que ocorrerá no dia 8 de março, às 14h, no Centro Cultural Guaíra, em Curitiba, para que juntas possam mostrar que as mulheres indígenas têm voz, têm presença e estão em luta por seus direitos. A Roda das Mulheres Indígenas será conduzida pela liderança indígena Sônia Guajajara, da etnia Guajajara, do Maranhão, que é também coordenadora-executiva da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).” – Sonia Guajajara (Fonte: https://www.brasildefato.com.br)
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