O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) comemora 250 anos do Cemitério dos Pretos Novos
O Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), reconhecido como Patrimônio Cultural da Cidade do Rio de Janeiro, celebrará os 250 anos do sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, um marco importante da chegada dos africanos escravizados no Brasil. Além disso, comemorará seus 19 anos de existência.
O que aconteceu?
A exposição “Será o Benedito?”, da artista visual Fátima Farkas, marcará o início das comemorações, com a curadoria de Mauro Trindade.
Onde aconteceu?
O evento terá lugar no Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos, no Rio de Janeiro.
Como ocorrerá o evento?
O coordenador de Comunicação do IPN, Alexandre Nadai, anunciou que no dia 10 haverá o lançamento de três livros, o evento Samba no Museu e uma degustação de gastronomia afrobrasileira com Tia Mara.
Por que é importante?
As ações comemorativas visam destacar a herança africana e promover a educação antirracista, incluindo circuitos históricos gratuitos e oficinas online temáticas.
O Cemitério dos Pretos Novos foi descoberto em 1996 e tombado como Patrimônio Cultural. O local, que funcionou de 1774 a 1830, recebeu entre 20 mil e 30 mil pretos novos, escravos que morreram logo após chegarem ao Brasil.
O coordenador Alexandre Nadai destacou que o evento comemorativo visa ressaltar a importância da herança africana e a luta contra o racismo.
A exposição “Será o Benedito?” da artista Fátima Farkas apresenta 32 telas que retratam figuras importantes das lutas raciais no Brasil e resgatam a memória de personalidades esquecidas devido à herança racista. A exposição estará aberta ao público até 20 de julho, no Instituto Pretos Novos.
O artigo original foi publicado em Perfil Brasil.
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