Os trabalhadores da Somincor, empresa concessionária da mina de Neves-Corvo, situada no concelho de Castro Verde, iniciaram às 00h00 desta [data] uma greve geral aos quatro turnos diários da mina. A greve foi aprovada “por uma esmagadora maioria” dos trabalhadores que participaram nos plenários e tem como objetivo protestar contra as condições laborais na empresa.
Contexto
A greve geral na mina de Neves-Corvo, situada no concelho de Castro Verde, foi convocada em resposta às condições laborais precárias alegadas pelos trabalhadores da Somincor. Os funcionários estão preocupados com a segurança no local de trabalho, bem como com o pagamento de horas extras não remuneradas e a falta de progressão na carreira. Além disso, eles reivindicam melhores salários para compensar a natureza perigosa e exigente do trabalho na mina. A decisão de fazer uma paralisação ocorreu após uma votação nos plenários dos trabalhadores, revelando ampla adesão ao protesto.
Impacto na produção
A greve geral está afetando significativamente a produção de cobre na mina de Neves-Corvo. Com quatro turnos diários paralisados, haverá uma redução considerável na extração do minério. A Somincor é uma das principais produtoras de cobre em Portugal e qualquer interrupção na produção terá um impacto negativo no fornecimento de cobre para a indústria nacional e internacional. Esta paralisação também está resultando em perdas financeiras substanciais para a empresa.
Negociações em andamento
A empresa e os representantes sindicais estão atualmente envolvidos em negociações para resolver as demandas dos trabalhadores. Ambas as partes expressaram a disposição de chegar a um acordo para acabar com a greve e retomar a produção normal. No entanto, até que um acordo seja alcançado satisfatoriamente, os trabalhadores da mina de Neves-Corvo permanecerão em greve.
“Estamos dispostos a negociar com a empresa para chegar a um acordo que beneficie ambas as partes. No entanto, o bem-estar e a segurança dos trabalhadores são nossa prioridade máxima e não vamos voltar ao trabalho até que nossas demandas sejam atendidas”, afirmou um dos representantes sindicais.
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