Frequência e devastação dos megaincêndios na Amazônia – Sly

Frequência e devastação dos megaincêndios na Amazônia


Seca na Amazônia causa megaincêndios devastadores; influência do El Niño e atividades humanas são algumas das causas. Recuperação natural levará séculos.

Seca na Amazônia causa megaincêndios devastadores

A seca na Amazônia, floresta úmida na região norte do Brasil, tem levado a um fenômeno conhecido como megaincêndio. Muito mais devastador que um incêndio florestal, os megaincêndios na Amazônia afetam áreas correspondentes a dez mil campos de futebol.

Causas dos megaincêndios

Esse tipo de episódio tem ganhado frequência devido a algumas variáveis. Dentre elas, estão fenômenos climáticos como o El Niño e também o aquecimento global.

Influência do El Niño

Segundo a pesquisadora Erika Berenguer, as florestas da Amazônia afetadas por um incêndio florestal armazenam 25% a menos de carbono do que uma floresta que nunca pegou fogo. Isso significa que mesmo um incêndio comum já é devastador.

Além disso, o fenômeno do El Niño provoca diminuição das chuvas e aumento da temperatura, o que amplifica a ocorrência de incêndios e queimadas.

Suscetibilidade da floresta e transformações

A floresta já danificada pela seca é mais suscetível a incêndios ao longo do tempo. Além disso, quando uma árvore desaba ou é derrubada, surge um espaço com pouca vegetação, tornando a floresta mais propensa a incêndios devido à redução da umidade.

Origem dos incêndios na Amazônia

Na região amazônica, os incêndios têm origem em atividades humanas, como desmatamento em áreas de pastagem e plantio. Devido à abundância de material inflamável na floresta, uma vez que o fogo se propaga, é praticamente impossível contê-lo.

O pesquisador Jos Barlow destaca o desafio de evitar mais incêndios e permitir a recuperação natural da floresta, que levará séculos.

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