Debatedores divergem sobre tributação de plataformas de streaming em audiência pública
No Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, uma audiência pública realizada nesta segunda-feira (6) abordou o debate sobre a abrangência e alíquotas de uma futura tributação às plataformas de streaming.
O que aconteceu?
Em uma audiência no CCS, debatentes discordaram sobre a extensão e taxas de uma possível tributação às plataformas de streaming. Os senadores aprovaram em abril o projeto de lei que regulamenta os serviços de vídeo sob demanda e os obriga a recolher a Condecine. O debate foi solicitado pela conselheira Sonia Santana para discutir o projeto em análise na Câmara dos Deputados.
Onde ocorreu?
A audiência pública teve lugar no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional.
Como isso aconteceu?
O projeto de lei aprovado pelos senadores prevê a cobrança da Condecine anualmente em até 3% sobre a receita bruta de diversos modelos de serviços de vídeo sob demanda, incluindo redes sociais de vídeos. O substitutivo apresentado amplia a obrigação para as plataformas de compartilhamento.
Por que isso é importante?
A discussão sobre a tributação das plataformas de streaming e redes sociais de vídeos é crucial para a regulamentação do setor audiovisual e o desenvolvimento da indústria cinematográfica nacional. Divergências sobre a abrangência do tributo e sua incidência em diferentes modelos de negócio foram levantadas durante a audiência.
O representante da Ancine defendeu que as redes sociais de compartilhamento de vídeos, como YouTube e TikTok, devem ser incluídas nos projetos de lei, mas ressaltou a necessidade de uma incidência diferenciada da Condecine de acordo com o modelo de negócio. Enquanto isso, a diretora da API na Região Sul discordou da diferenciação na tributação e defendeu a Condecine Remessa como complementar ao novo tributo.
Lista de opiniões:
Em resumo, a tributação de plataformas de streaming e redes sociais de vídeos pode impactar diretamente no crescimento do setor audiovisual brasileiro e na produção de conteúdos independentes.
*Texto escrito com informações da Agência Senado*
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