Coreia do Sul enfrenta crise demográfica com taxa de fertilidade baixa.


Coreia do Sul enfrenta crise demográfica com a queda da taxa de fertilidade para 0,72 por mulher, gerando impactos econômicos e sociais.

Numa tarde de terça-feira chuvosa, Yejin prepara o almoço para as amigas em seu apartamento, onde mora sozinha, nos arredores de Seul. Enquanto conversam animadamente, Yejin compartilha uma preocupação com suas amigas: a crise demográfica que a Coreia do Sul está enfrentando. De acordo com os dados da Statistics Korea, o número de bebês por mulher caiu de 0,78 em 2022 para 0,72, indicando uma diminuição preocupante na taxa de fertilidade do país.

Taxa de fecundidade em declínio

A taxa de fecundidade da Coreia do Sul tem estado em declínio nos últimos anos, e os números mais recentes confirmam essa tendência preocupante. A pesquisa realizada pelo Statistics Korea revela que as mulheres sul-coreanas estão tendo cada vez menos filhos, com uma média de apenas 0,72 filhos por mulher. Esse número está abaixo do nível necessário para substituir a população existente, que é geralmente considerado como uma taxa de 2,1 filhos por mulher.

Uma crise demográfica grave

A queda na taxa de fertilidade é um problema sério para a Coreia do Sul, que está enfrentando uma crise demográfica sem precedentes. Com uma população envelhecendo rapidamente e uma taxa de natalidade em declínio, o país pode enfrentar desafios significativos no futuro, como uma força de trabalho em declínio e pressões sobre o sistema previdenciário. Além disso, a baixa taxa de fecundidade também pode ter impactos econômicos, afetando o crescimento sustentável e a produtividade.

Diante desse cenário preocupante, a queda na taxa de fecundidade é motivo de grande preocupação para o governo sul-coreano e para especialistas demográficos. Eles têm buscado implementar políticas para incentivar o aumento da taxa de natalidade, com medidas como licença-maternidade estendida, benefícios financeiros para famílias que têm mais de um filho e investimentos em creches e educação infantil. No entanto, essas políticas têm enfrentado desafios, pois questões culturais, econômicas e sociais também estão envolvidas na decisão das pessoas de terem filhos.

“A taxa de fecundidade baixa é um sinal claro de uma sociedade que está enfrentando desafios estruturais significativos em relação à criação de uma família. É um problema complexo que requer abordagens abrangentes e inovadoras”.

Peter Kim, especialista em demografia

Impacto na economia e na sociedade

A baixa taxa de fecundidade tem impactos significativos na economia e na sociedade sul-coreanas. Com menos crianças nascendo, a população mais jovem diminui, o que pode levar a uma escassez de mão-de-obra no futuro. Isso pode afetar negativamente o crescimento econômico e a competitividade do país. Além disso, a redução da taxa de natalidade também pode criar desequilíbrios no sistema de segurança social, com menos trabalhadores ativos para apoiar a crescente população idosa.

A situação da Coreia do Sul é um exemplo do desafio global que muitos países estão enfrentando em relação à taxa de fertilidade. Com o avanço da urbanização, mudanças nos valores familiares e pressões econômicas, é fundamental que os governos e especialistas abordem esse problema de maneira abrangente, implementando políticas que incentivem as famílias a terem mais filhos e apoiando a criação de filhos de maneira adequada.

Resumo:

  • A taxa de fecundidade na Coreia do Sul caiu de 0,78 em 2022 para 0,72 por mulher, de acordo com dados da Statistics Korea.
  • Isso indica uma crise demográfica grave, com implicações significativas na economia e na sociedade do país.
  • São necessárias medidas abrangentes e inovadoras para incentivar o aumento da taxa de natalidade e enfrentar os desafios estruturais subjacentes.
  • O problema da baixa taxa de fecundidade é um desafio global que exige atenção e ação dos governos e especialistas em demografia.
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