O estudo realizado pelo Bone Research Lab, ligado à Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Forp-USP), em parceria com a Fapesp, abre caminho para novas terapias de regeneração óssea. A pesquisa tem como objetivo investigar o uso de células-tronco como alternativa aos enxertos, que podem apresentar problemas como dor, inflamação e rejeição.
Inovação na regeneração óssea
Os ossos são capazes de se regenerar naturalmente após traumas ou cirurgias, principalmente por meio de um período de imobilização com gesso. No entanto, em casos em que o defeito ósseo é extenso, tratamentos adicionais são necessários.
Os pesquisadores do Bone Research Lab buscam utilizar células-tronco como ferramenta para promover a regeneração óssea, substituindo os enxertos convencionais. Segundo Adalberto Luiz Rosa, professor e chefe do Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Periodontia da Forp-USP, esse método pode ser mais eficaz, evitando problemas como dor, inflamação e rejeição dos enxertos.
Desafios e avanços
Inicialmente, os pesquisadores utilizaram células-tronco mesenquimais em modelos animais, porém não observaram o preenchimento completo e o restabelecimento do tecido ósseo original. Diante disso, eles focaram em alternativas para tornar as células-tronco mais eficazes na regeneração óssea.
Importância do estudo
A pesquisa realizada pelo Bone Research Lab abre caminho para o desenvolvimento de novas terapias baseadas em células-tronco para a regeneração óssea. Essa inovação pode trazer benefícios significativos para os pacientes, evitando complicações e melhorando os resultados dos tratamentos.
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