O presidente da Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat), Roberto Rocha, defendeu nesta quarta-feira (20) que, além de continuarem revendendo o material que coletam, os catadores de material reciclável passem a receber um pagamento fixo, mensal, pelos serviços sociais e ambientais que prestam à sociedade. A proposta do movimento é que as prefeituras custeiem a atividade, com a participação da iniciativa privada.
Por que isso é importante?
Segundo Rocha, os catadores de material reciclável fazem um trabalho essencial para a preservação ambiental, mas não recebem nenhum pagamento por isso. A proposta é que as prefeituras paguem pelo serviço de limpeza, contratando cooperativas de catadores para realizar a coleta seletiva. Além disso, a iniciativa privada, como as fabricantes de embalagens, também deve contribuir com valor à cadeia dos catadores através da logística reversa e economia circular.
Como isso aconteceu?
A Associação Nacional dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat) e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) abriram a 10ª Expocatadores em Brasília. A feira reúne catadores de materiais recicláveis de todo o país, empresários, gestores públicos, ambientalistas e ativistas sociais para discutir a gestão de resíduos sólidos e reciclagem no país.
O que é esperado?
A expectativa é atrair cerca de 2 mil pessoas por dia ao Estádio Mané Garrincha até sexta-feira (22), quando o evento termina.
Investimentos
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) anunciou um investimento de R$ 19,3 milhões para fortalecer cooperativas de catadores de materiais recicláveis e proteger a população em situação de rua. Os recursos serão repassados por meio de três editais coordenados pela Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH).
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