Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro inicia caravana itinerante por diversas regiões
A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) começará nesta sexta-feira, dia 23, uma caravana itinerante por todas as dez regiões que compõem o território fluminense.
Ação visa promover imersão no artesanato cultural e preparar artistas para a 16ª Rio Artes
Denominada “Caminhos Criativos”, a iniciativa tem como objetivo promover imersão no artesanato cultural e preparar os artistas deste segmento para a convocatória que acontecerá em março. Durante este processo, representantes das regiões serão escolhidos para compor a programação da 16ª Rio Artes, considerada a maior feira de artesanato da América Latina.
Estande mais amplo e curadoria especializada serão disponibilizados aos artesãos
Neste ano, a Sececrj disponibilizará aos artesãos o estande mais democrático do evento, com 187 metros quadrados para exposição, o dobro do tamanho do ano anterior. A curadoria estará a cargo do artista plástico Cocco Barçante, que participará do processo de capacitação dos artesãos durante os encontros nas cidades.
A secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros, destacou a importância do artesanato cultural como ferramenta de fomento à economia criativa, expressando: “Ele carrega a tradição e a expressão cultural e social do Rio de Janeiro. Nossa intenção…é chegar na ponta e dar oportunidade para que todos disputem, de forma igualitária, a chance de participar gratuitamente da maior feira de artesanato da América Latina.”
Objetos artesanais de diversos tipos serão aceitos na 16ª Rio Artes
- Modelagem em argila, barro ou cerâmica
- Modelagem em biscuit
- Reaproveitamento de materiais
- Costura criativa
- Entalhe em madeira
- Trabalhos em cestaria
- Bordado livre e criativo
- Pintura manual
- Crochê
- Pintura em madeira
- Colagem e macramê
Artesãos destacam importância do artesanato e da inclusão social
O artesão Allan Borges, que trabalha com esculturas feitas de madeira de reaproveitamento, enfatizou a sustentabilidade de seu trabalho: “O meu trabalho é todo voltado para a sustentabilidade. O material que eu uso, basicamente, coleto na rua.”
A artesã Sonia da Silva, por sua vez, encontrou no artesanato uma forma de superar a depressão causada pela surdez em um ouvido. Com bonecos inclusivos, ela encontra na arte uma maneira de representar e incluir pessoas com deficiência.
Participação nas feiras impulsiona negócios e inclusão social
Sonia destacou que a participação em feiras, como a Rio Artes, impulsionou seus negócios e a levou a exposições internacionais: “Graças a essa experiência, ela já teve bonecos levados para Miami, nos Estados Unidos.”
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