Caixa Geral de Depósitos: Greve e Insatisfação Sindical


Em meio à greve dos trabalhadores, CGD anuncia aumento salarial de 3,25%, causando controvérsias e insatisfação sindical. Adesão à greve atinge 70%.

Em semana de greve dos trabalhadores, a Caixa Geral de Depósitos (CGD), banco público de Portugal, decidiu de forma unilateral avançar com um aumento salarial médio de 3,25%, que será aplicado no salário deste mês, com efeitos a partir de 1 de janeiro. A greve dos trabalhadores da CGD desta sexta-feira registou uma adesão de 70% e resultou no encerramento de “centenas de agências”. Centenas de trabalhadores também se reuniram em frente à sede da CGD, em Lisboa, para manifestar sua insatisfação. Essa decisão do banco público de aumentar os salários em meio à greve e a forte adesão dos trabalhadores têm gerado controvérsias.

Decisão unilateral da CGD

A Caixa Geral de Depósitos, em meio à semana de greve dos seus trabalhadores, anunciou que implementará um aumento salarial médio de 3,25%. Essa atualização será aplicada nos salários deste mês, tendo efeito a partir de 1 de janeiro. Essa decisão, tomada de forma unilateral pela instituição, tem gerado polêmica e insatisfação entre os trabalhadores. Os sindicatos têm criticado a atitude da CGD por avançar com o aumento salarial sem o acordo dos trabalhadores e reivindicam uma negociação mais adequada.

Adesão significativa à greve

A greve dos trabalhadores da CGD nesta sexta-feira registou uma expressiva adesão, alcançando cerca de 70% de participação. Esse número excede as expectativas dos sindicatos, demonstrando o descontentamento dos funcionários com a decisão unilateral do banco. A greve resultou no fechamento de “centenas de agências”, causando impacto no atendimento aos clientes. Além disso, uma manifestação ruidosa ocorreu em frente à sede da CGD, em Lisboa, reunindo centenas de trabalhadores insatisfeitos com a postura da instituição.

Controvérsias e insatisfação

A decisão unilateral da CGD de implementar um aumento salarial durante a semana de greve tem sido alvo de críticas por parte dos sindicatos. O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Económicas e de Contabilidade (STEC) considera que a atitude do banco revela falta de respeito pelos trabalhadores e pelo processo de negociação coletiva. As reivindicações dos sindicatos vão além dos 3,25% de aumento propostos pela CGD, o que tem gerado um impasse nas negociações. A paralisação convocada pelos sindicatos UGT para o mesmo dia da greve já anunciada pelo STEC demonstra a ampla insatisfação dos trabalhadores com a situação.

Listagem do resumo:

  1. Em meio a uma semana de greve dos trabalhadores, a CGD decidiu de forma unilateral implementar um aumento salarial médio de 3,25%;
  2. A greve contou com uma adesão de 70% dos trabalhadores e resultou no fechamento de “centenas de agências”;
  3. Centenas de trabalhadores se manifestaram em frente à sede da CGD, em Lisboa, demonstrando sua insatisfação;
  4. A decisão da CGD gerou controvérsia e insatisfação entre os sindicatos, que reivindicam uma negociação mais adequada;
  5. Os sindicatos convocaram uma paralisação para o mesmo dia da greve anunciada pelo STEC, demonstrando a insatisfação generalizada dos trabalhadores.

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