Brasil perde posições no Índice de Desenvolvimento Humano – Sly

Brasil perde posições no Índice de Desenvolvimento Humano


Brasil cai em ranking global de IDH devido à queda na educação. Países enfrentam desafios de resiliência em meio a crises. ONU alerta para investimentos necessários.

O aumento da desigualdade está relacionado à capacidade de resiliência dos países no enfrentamento de crises, de acordo com Maitê Gauto, da Oxfam Brasil. Isso é o que foi constatado no mais recente Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que combina indicadores de renda, longevidade e escolaridade. O Brasil, apesar de ter avançado no IDH, perdeu duas posições no ranking global. No entanto, foi a educação que contribuiu para que o país caísse no ranking.

Educação influencia no declínio do IDH brasileiro

No ranking global do IDH, o Brasil avançou algumas posições, passando da 84ª para a 79ª colocação. No entanto, o país enfrenta um declínio na área da educação, o que contribuiu para a queda no indicador global. De acordo com o relatório, a falta de investimento adequado em educação de qualidade tem dificultado o avanço do IDH brasileiro. O último IDH de Petrópolis foi divulgado há mais de 10 anos e ainda não há previsão para a divulgação de um novo índice. Isso revela a falta de monitoramento constante e atualizado do indicador no país.

Tempestade sem precedentes na década de 2020

A década de 2020 está sendo marcada por uma série de crises sem precedentes. A pandemia de Covid-19, guerras, crise econômica e inflacionária têm impactado negativamente a resiliência dos países e influenciado o IDH. Há quatro anos, o mundo enfrentou o início da pandemia de Covid-19, que teve impactos imediatos nas áreas de saúde, economia e desenvolvimento social. Esses efeitos foram expressivos e refletiram diretamente no IDH global.

Queda no ranking do IDH das maiores economias do mundo

A maioria dos países do Grupo das 20 maiores economias globais registrou queda no ranking do IDH. Isso evidencia a vulnerabilidade dessas nações diante de crises e a necessidade de fortalecer suas estratégias de resiliência. O relatório indica que todos os países de língua portuguesa tiveram uma queda em relação ao período anterior, exceto Moçambique. Essa queda revela a importância de investir em políticas públicas e ações efetivas para reduzir a desigualdade e promover o desenvolvimento humano.

Desafios do Brasil em relação ao IDH

O Brasil, com sua dimensão continental e riquezas, ainda enfrenta desafios para melhorar seu IDH. Embora seja um país com alto potencial de desenvolvimento, o ritmo de avanço tem sido lento. A falta de investimentos em áreas cruciais como educação, saúde e infraestrutura tem impactado diretamente o IDH brasileiro. Para alcançar um grupo com IDH muito alto, o Brasil precisa melhorar esses indicadores e fortalecer suas políticas públicas nas áreas sociais e econômicas.

Elevada expectativa e alerta do PNUD

O Brasil segue em primeiro lugar no ranking do IDH da ONU, o que gera uma elevada expectativa em relação ao desenvolvimento humano do país. No entanto, o índice ainda não retomou sua trajetória pré-Covid e o PNUD alerta para a necessidade de medidas e ações efetivas para impulsionar o desenvolvimento humano. O relatório aponta que é essencial investir em áreas como educação, saúde, igualdade de gênero e sustentabilidade para alcançar um IDH mais alto e garantir uma sociedade mais justa e igualitária.

Sumário:

  1. O aumento da desigualdade está relacionado à resiliência dos países no enfrentamento de crises, segundo Maitê Gauto, da Oxfam Brasil
  2. A educação influenciou na queda do Brasil no ranking do IDH global
  3. A década de 2020 é marcada por crises sem precedentes que impactam o IDH
  4. A maioria dos países do G20 teve queda no ranking do IDH
  5. Todos os países de língua portuguesa, exceto Moçambique, tiveram queda no IDH
  6. O Brasil enfrenta desafios para subir no grupo com IDH muito alto
  7. O Brasil segue em primeiro lugar no ranking do IDH da ONU, mas o índice não retomou sua trajetória pré-Covid

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