Alerta contra a leptospirose no Rio Grande do Sul devido às enchentes
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) emitiu um alerta após a exposição prolongada da população do Rio Grande do Sul às enchentes, sobre os riscos da leptospirose. A doença infecciosa febril é transmitida pela urina de animais infectados, especialmente ratos.
Como a leptospirose é transmitida e por que é relevante?
A bactéria Leptospira consegue penetrar a pele humana que apresenta lesões ou que fica imersa durante longos períodos em água contaminada.
Eventos como enchentes aumentam o risco de transmissão, de acordo com Evelise Tarouco da Rocha, diretora da Vigilância em Saúde de Porto Alegre. O grande fluxo de água nessas circunstâncias mistura-se com a urina de ratos nos esgotos e bueiros, ampliando a área de propagação da bactéria.
Sintomas e diagnóstico
Os sintomas da leptospirose podem aparecer de sete a 14 dias após a exposição à bactéria, incluindo febre, dor de cabeça, dor muscular, falta de apetite e náusea. A recuperação do paciente depende do diagnóstico precoce, pois a doença pode evoluir para a síndrome de Weil, condição grave com icterícia, hemorragia e insuficiência renal.
Tratamento e prevenção
O governo recomenda a quimioprofilaxia, com avaliação médica, para reduzir o risco de infecção. A medida é indicada para pessoas expostas à água das enchentes, socorristas e voluntários sintomáticos. A principal medicação é a Doxiciclina, com dosagens diferentes para adultos e crianças.
Por enquanto, o Ministério da Saúde não recomenda o uso generalizado da quimioprofilaxia, que se baseia em estudos científicos e protocolos da Organização Mundial da Saúde para situações de alto risco.
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