A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta a respeito do aumento do uso excessivo de antibióticos em pacientes hospitalizados com coronavírus. De acordo com a OMS, apenas 8% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 também tiveram infecções bacterianas, o que levanta preocupações sobre o uso indiscriminado desses medicamentos. A pandemia de COVID-19 tem sobrecarregado os sistemas de saúde em todo o mundo, e o uso inadequado de antibióticos pode levar ao aumento da resistência antimicrobiana, uma ameaça séria à saúde pública global.
Aumento do uso excessivo de antibióticos
O relatório divulgado pela OMS destaca a preocupação com o uso excessivo de antibióticos em pacientes hospitalizados com COVID-19. Apesar de apenas 8% desses pacientes apresentarem infecções bacterianas, os medicamentos estão sendo prescritos rotineiramente, o que pode contribuir para a resistência antimicrobiana. A resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias desenvolvem a capacidade de sobreviver a tratamentos de antibióticos, dificultando o combate a infecções comuns. Isso faz com que os medicamentos percam sua eficácia, o que representa uma grande ameaça à saúde pública.
O impacto dessa prática
A falta de utilização racional de antibióticos pode ter consequências graves para a saúde da população. Além de aumentar a resistência antimicrobiana e limitar as opções de tratamento, os efeitos colaterais dos antibióticos podem ser prejudiciais aos pacientes, como alergias graves e disfunção hormonal. Além disso, o uso excessivo desses medicamentos também pode aumentar os custos de saúde e sobrecarregar ainda mais os sistemas de saúde, que já estão sob pressão devido à pandemia de COVID-19.
A importância da conscientização
Ao destacar esse aumento do uso excessivo de antibióticos em pacientes com COVID-19, a OMS visa conscientizar profissionais de saúde, governos e pacientes sobre a importância de prescrições adequadas e uso racional desses medicamentos. É fundamental entender que os antibióticos são eficazes apenas contra infecções bacterianas e não têm efeito sobre vírus, como o coronavírus. Portanto, seu uso desnecessário pode causar danos substanciais à saúde pública e ao avanço do combate à resistência antimicrobiana.
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