Contas públicas registram superávit de R$1,2 bilhão em março
O setor público consolidado encerrou o mês de março com um superávit de R$1,2 bilhão, de acordo com o Banco Central. No mesmo período do ano anterior, as contas públicas apresentaram um déficit de R$14,2 bilhões. Em um acumulado de 12 meses, o setor público consolidado, que engloba o governo federal, os estados, municípios e empresas estatais, registra um déficit de R$252,9 bilhões, o que equivale a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB), sendo 0,15 ponto percentual abaixo do déficit acumulado até fevereiro.
O que aconteceu?
Por que é importante?
O resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados, do ajuste de paridade da dívida externa líquida e da variação do PIB nominal.
Como isso afeta a economia brasileira?
Em março, os juros nominais do setor público não financeiro consolidado totalizaram R$64,2 bilhões, enquanto em março de 2023 foram R$65,3 bilhões. No acumulado de 12 meses até março deste ano, os juros nominais atingiram R$745,7 bilhões, representando 6,76% do PIB, comparado a R$693,6 bilhões (6,71% do PIB) nos 12 meses até março de 2023.
O resultado nominal do setor público consolidado, incluindo o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$63 bilhões em março. No acumulado de 12 meses, o déficit nominal atingiu R$998,6 bilhões (9,06% do PIB), comparado ao déficit de R$1.015,1 bilhão (9,24% do PIB) em fevereiro deste ano.
A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) fechou março em 61,1% do PIB (R$6,7 trilhões), uma elevação de 0,2 ponto percentual do PIB no mês. Já a Dívida Bruta do Governo Central (DBGG) atingiu 75,7% do PIB em março, totalizando R$8,3 trilhões, o que representa um aumento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior.
O texto contém informações da Agência Brasil.
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