Operaçõe da PM no Rio de Janeiro: Estratégia contra o crime?


O secretário de Polícia Militar do Rio afirmou que as operações não são a principal estratégia contra o crime, mas são importantes para a segurança pública.
O secretário de Polícia Militar do Rio afirmou que as operações não são a principal estratégia contra o crime, mas são importantes para a segurança pública.

O secretário de estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, afirmou que as frequentes operações policiais, incluindo a ocupação da Cidade de Deus por 24 horas, não são a principal estratégia da corporação para enfrentar o crime organizado. Segundo ele, a principal linha de trabalho da PM é a polícia ostensiva, de proximidade com a população, mas as operações também são importantes.

A ocupação da Cidade de Deus resultou na prisão de dois homens e na apreensão de dois radiotransmissores e fogos de artifício. Além disso, foram retiradas cerca de cinco toneladas de barricadas nas ruas da comunidade.

A ação contou com o apoio de equipes do 18º Batalhão de Polícia Militar, do Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate e do Batalhão de Ação de Cães. Também foram apreendidos veículos roubados e drogas.

Segundo o secretário, a ocupação tinha um objetivo específico que foi cumprido conforme planejado. No entanto, moradores da comunidade afirmam que as operações policiais afetam negativamente suas vidas, prejudicando o funcionamento de serviços e dificultando o trabalho e a rotina da população.

De acordo com especialistas em segurança pública, o impacto dessas operações na comunidade varia de acordo com os confrontos entre traficantes e milicianos e a atuação das forças de segurança. O maior prejuízo para a população ocorre quando há resistência por parte da criminalidade local, resultando em confrontos armados e riscos para os moradores.

Em resumo, as operações policiais no Rio de Janeiro não são a principal estratégia da Polícia Militar para enfrentar o crime organizado, mas são importantes para garantir a presença do Estado e manter a segurança pública nas comunidades.

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