Justiça determina indenização por ataques racistas a atriz


Justiça do RJ determina indenização de R$80 mil à atriz Cacau Protásio por ataques racistas de militares do Corpo de Bombeiros.
Justiça do RJ determina indenização de R$80 mil à atriz Cacau Protásio por ataques racistas de militares do Corpo de Bombeiros.

A Justiça do Rio de Janeiro determinou que o estado indenize a atriz Cacau Protásio em R$ 80 mil por danos morais em decorrência de ataques racistas cometidos por militares do Corpo de Bombeiros. O fato ocorreu após a gravação do filme Juntos e Enrolados no pátio do quartel na Praça da República, no centro da capital, em 2019.

Ataques racistas e danos morais

A atriz Cacau Protásio foi alvo de ataques racistas e sofreu danos morais após a gravação do filme Juntos e Enrolados no pátio do quartel do Corpo de Bombeiros na Praça da República, no Rio de Janeiro, em 2019. O caso veio à tona após a divulgação de um vídeo clandestino nas redes sociais.

Segundo a ação movida pela atriz, ela foi alvo de preconceito, gordofobia e racismo, através de publicações e áudios compartilhados em aplicativos de mensagens. A atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo WhatsApp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina por um agente dentro do Batalhão. Esses áudios continham discurso de ódio.

Os áudios foram compartilhados em massa e o caso ganhou ampla divulgação na internet e em outros meios de comunicação, causando infelicidade e constrangimento à atriz.

Decisão da Justiça

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu que o estado deverá indenizar a atriz Cacau Protásio em R$ 80 mil por danos morais decorrentes dos ataques racistas cometidos por militares do Corpo de Bombeiros. A decisão foi baseada no argumento de que os atos ilícitos foram praticados por bombeiros militares.

Repercussão do caso

A notícia da decisão da Justiça causou repercussão e a reportagem entrou em contato com a assessoria da atriz e do Corpo de Bombeiros para obter um posicionamento sobre o assunto.

Texto sob supervisão de Ricardo Parra.

O texto original foi publicado em “Perfil Brasil”.

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