Inflação no Brasil deve fechar o ano em 4,6%


Banco Central reduz chance de inflação acima da meta para 17% e prevê crescimento de 3% no PIB. Copom mantém juros em 11,75%. (fonte: Perfil Brasil)
Banco Central reduz chance de inflação acima da meta para 17% e prevê crescimento de 3% no PIB. Copom mantém juros em 11,75%. (fonte: Perfil Brasil)

Banco Central estima que inflação feche o ano em 4,6%

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (21) o relatório de inflação do terceiro trimestre, que prevê que a inflação do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feche o ano em 4,6%. A chance de que o índice estoure a meta caiu de 67% para 17%. A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para este ano é de 3,25%, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Redução da probabilidade de estouro da meta

No relatório, é destacada a redução significativa da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior da meta para 2023 (4,75%), que passou de cerca de 67% para 17%. Isso se deve à queda na projeção para 2023 (de 5,0% para 4,6%) e à redução da incerteza associada a um horizonte mais curto de projeção.

Decisão do Copom

O relatório ainda menciona a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros para 11,75% ao ano. Segundo o documento, essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2024 e 2025.

“Em se confirmando o cenário esperado, os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.”

Revisão do PIB

O Banco Central também revisou a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A estimativa para este ano aumentou de 2,9% para 3%, enquanto para 2024 passou de 1,8% para 1,7%. Segundo o relatório, o cenário prospectivo inclui o aumento do ritmo de crescimento ao longo do próximo ano, com moderação do consumo das famílias, retomada dos investimentos e um balanço favorável nas contas externas.

Fonte: Perfil Brasil

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