No último domingo, Julia Wanjiku estava colocando seu filho, Isaac, para dormir após um dia comemorando seu terceiro aniversário, quando um ciclone atingiu a região da África Oriental, causando fortes chuvas e ventos tanto na Tanzânia quanto no Quênia. As autoridades tanzanianas anunciaram o impacto do ciclone, que resultou em inundações e danos significativos em várias áreas. As chuvas sazonais já vinham ocorrendo de forma intensa nas últimas semanas, levando a Organização Meteorológica Mundial a alertar sobre os efeitos adversos do ciclone. Na Somália, as inundações também causaram a morte de sete crianças desde o dia 19 de abril. No Quênia, uma barragem rompeu-se, resultando na morte de pelo menos 46 pessoas.
O impacto do ciclone na região
O ciclone tropical Hidaya começou a atingir a costa do Quênia e da Tanzânia, agravando ainda mais as inundações que já haviam sido intensificadas pelas chuvas sazonais. As autoridades tanzanianas e quenianas estão trabalhando para lidar com os danos causados pelo ciclone, que incluem inundações, interrupção das comunicações e danos à infraestrutura.
Alertas da OMM
A Organização Meteorológica Mundial emitiu alertas sobre os efeitos adversos do ciclone Hidaya, que deveria atingir as duas nações africanas no fim de semana. A agência destaca que as chuvas intensas e os ventos fortes podem levar a mais inundações e causar mais danos à infraestrutura já afetada. É importante que as autoridades locais tomem medidas para garantir a segurança dos moradores e minimizar os impactos causados pela tempestade.
Mortes e destruição
A temporada de chuvas intensas na África Oriental já causou a morte de aproximadamente 180 pessoas. As inundações afetaram várias regiões, incluindo Hirshabelle, Jubaland e os estados do sudoeste da Somália. Além disso, uma barragem rompeu-se na cidade de Nairóbi, no Quênia, resultando em mais de 40 mortes. O governo queniano está trabalhando para lidar com a situação e fornecer assistência às áreas afetadas. É fundamental que medidas de segurança e prevenção sejam implementadas para proteger a população e minimizar a destruição causada pelas enchentes.
“Mesmo em meio à adversidade, recordemos da alegria de Cristo ressuscitado”, disse o Papa à população do Quênia, castigada pelas fortes chuvas.
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