Segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, divulgados recentemente, a maior economia do mundo apresentou um crescimento mais fraco do que o previsto no primeiro trimestre de 2024. Economistas esperavam um crescimento anualizado de 2,4%, porém os números revelaram um avanço de apenas 1,6%. No entanto, especialistas do banco americano afirmam que essa aparente desaceleração do PIB esconde um forte crescimento dos gastos com consumo no país. Além disso, os dados do PIB também ligaram um alerta para o crescimento da inflação no país.
PIB dos EUA cresce no ritmo mais lento em quase dois anos
O crescimento econômico dos Estados Unidos no último trimestre foi o mais lento em quase dois anos, de acordo com os números divulgados pelo governo. O PIB cresceu a uma taxa anualizada de 1,6%, abaixo das expectativas dos economistas, que previam uma expansão de 2,4%. Essa desaceleração surpreendente chamou a atenção dos especialistas, que destacaram que o resultado foi impulsionado pelos fortes gastos com consumo no país.
Inflação acelerou enquanto o crescimento desacelerou
Os dados do PIB dos Estados Unidos também revelaram uma preocupação em relação à inflação no país. Enquanto o crescimento econômico desacelerava, a inflação acelerava. Essa combinação pode indicar desafios para as autoridades econômicas, uma vez que o país lutava para equilibrar o crescimento e a estabilidade de preços. Essa tendência também reflete uma convergência global, de acordo com o Fundo Monetário Internacional, que afirma que a economia mundial está voltando para uma taxa de crescimento mais estável.
A repercussão nos mercados
A divulgação dos números do PIB dos Estados Unidos teve impacto nos mercados financeiros ao redor do mundo. As principais bolsas internacionais encerraram em baixa, uma vez que os investidores digeriram os dados e avaliaram os possíveis efeitos dessa desaceleração econômica. No entanto, analistas da Macquarie Research acreditam que o bom desempenho das ações e dos títulos dos EUA desde o início da semana pode indicar uma confiança na recuperação da economia.
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