Cinco Monografias Premiadas no Mercado Florestal Brasileiro


Cinco monografias sobre estudos florestais foram premiadas pelo SFB em economia e mercado florestal. A premiação busca estimular os estudos sobre produção florestal sustentável.
Cinco monografias sobre estudos florestais foram premiadas pelo SFB em economia e mercado florestal. A premiação busca estimular os estudos sobre produção florestal sustentável.

Cinco monografias relacionadas a estudos florestais foram reconhecidas nesta quarta-feira (20) pelo Prêmio Serviço Florestal Brasileiro (SFB) em Estudos de Economia e Mercado Florestal. O objetivo da premiação é estimular e ampliar os estudos relacionados à produção florestal sustentável, seus desafios e perspectivas.

Quem ganhou o prêmio?

Os cinco primeiros lugares receberam entre R$ 10 mil e R$ 40 mil, além de troféu, certificado e da publicação da monografia em formato eletrônico. A premiação é promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro, em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Entre os cinco classificados, quatro são mulheres. O primeiro lugar ficou com Ingrid Borges de Lima, de Brasília, que escreveu a monografia “Metodologia para Revisão de Preço de Royalties em Concessão Florestal”.

Por que é importante?

Na entrega do prêmio, o diretor-geral do SFB, Garo Batmanian, destacou a importância dos estudos acadêmicos e da ciência para o trabalho do serviço florestal. Segundo ele, 22% das monografias apresentadas para análise foram da Região Nordeste e 11% do Norte, e 48% dos autores são jovens entre 21 e 29 anos. Ele ressaltou que esses estudos são fundamentais para melhorar a agenda florestal do Brasil.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, lembrou que o trabalho de concessão florestal realizado pelo SFB ajuda na busca da meta global para limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais. Ela destacou que esses estudos são importantes para oferecer esperança às gerações futuras.

Como é o troféu?

O troféu de madeira recebido pelos vencedores foi elaborado pelo Laboratório de Produtos Florestais. O objeto, que reproduz o formato de uma árvore, utiliza cinco espécies da Floresta Nacional do Jacundá (RO): ipê, roxinho, cumaru-ferro, cumaru-rosa e jequitibá.

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