Busca por coletes à prova de balas cresce 35% no Equador


Busca por coletes à prova de balas aumenta 35% no Equador devido à escalada da violência. Vendas de equipamentos de proteção também crescem. Estado de exceção decretado.
Busca por coletes à prova de balas aumenta 35% no Equador devido à escalada da violência. Vendas de equipamentos de proteção também crescem. Estado de exceção decretado.

Procura por coletes à prova de balas aumenta 35% no Equador

Com o agravamento da crise de segurança no Equador, a busca por equipamentos de proteção cresceu significativamente. Em uma rede de lojas especializada, a procura por coletes à prova de balas aumentou em 35% na última semana. A informação é da CNN.

Na cidade de Guayaquil, um dos epicentros da violência, as vendas de equipamentos de proteção também subiram na última semana. A loja Police Tactical Equipment relatou um aumento nas vendas, destacando que também houve aumento nas vendas de coletes após o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio no ano passado.

Janeth Chiamin, responsável pela sucursal de Quito da loja, disse à CNN: “Vendemos para empresas e para empresários que buscam sua proteção. Muitas vezes não sabemos como a insegurança está nas ruas e as pessoas desejam se proteger individualmente”.

Os coletes à prova de balas variam de US$ 1.000 a US$ 2.500, dependendo do calibre que suportam. Além disso, há uma procura por armas não letais, como bastões retráteis.

Onda de violência no Equador

O Equador vive uma crise de segurança após a fuga de um chefe de quadrilha do presídio em que estava. Conhecido como “Fito”, José Adolfo Macias foi condenado em 2011 a 34 anos de prisão por vários crimes, incluindo tráfico de drogas e homicídio. Ele estava detido na ala de segurança máxima de uma prisão em Guayaquil.

A escalada da violência incluiu a tomada de uma emissora de TV ao vivo por criminosos. O presidente Daniel Noboa declarou estado de exceção por 60 dias em todo o país, inclusive nas prisões. A medida inclui um toque de recolher de seis horas, a partir das 23h locais (1h de Brasília).

Segundo o presidente, desde o início do conflito, as forças de segurança do país já prenderam 859 pessoas. Cerca de 94 indivíduos receberam acusações de terrorismo no Equador.

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