Brasileiros sequestrados em meio à escalada de tensão no Equador


Escalada de tensão no Equador deixa brasileiros presos e sequestrados. Tensão aumenta com 13 mortes, 70 detidos e 130 agentes reféns. Ministério das Relações Exteriores estuda ajuda. Turistas em risco.
Escalada de tensão no Equador deixa brasileiros presos e sequestrados. Tensão aumenta com 13 mortes, 70 detidos e 130 agentes reféns. Ministério das Relações Exteriores estuda ajuda. Turistas em risco.

Escalada de Tensão no Equador Deixa Brasileiros Presos e Sequestrados

O que está acontecendo no Equador?

Nos últimos dias, a tensão no Equador tem aumentado e vem causando vítimas. Em três dias de conflitos, já houve 13 mortes, 70 detidos e 130 agentes de segurança foram feitos reféns. Infelizmente, brasileiros também foram afetados pela violência. A embaixada do Brasil no Equador confirmou o sequestro de Thiago Allan Freitas, que foi levado por criminosos.

Quem é Thiago Allan Freitas?

Thiago, natural de São Paulo, mudou-se para o Equador há três anos em busca de novas oportunidades. Ele criou uma empresa de churrasco brasileiro, que tem oito mil seguidores no Instagram. Um vídeo nas redes sociais mostra um dos filhos do empresário relatando que os sequestradores exigiram dinheiro em troca da sua libertação. Parte da quantia já foi paga pela família.

“Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado”.

Qual é a posição do Itamaraty?

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está estudando as possibilidades de ajuda, mas ressalta que informações detalhadas só podem ser compartilhadas com autorização dos envolvidos. Por enquanto, a equipe do Itamaraty não pode fornecer dados específicos sobre o caso do sequestro de Thiago.

Vídeo com apelo emocionante do filho de brasileiro sequestrado no Equador: https://twitter.com/UOLNoticias/status/1449341421091657730

Como o conflito afeta os turistas brasileiros?

O conflito armado no Equador tem deixado os turistas brasileiros em situação de risco. Irlan Almeida, um paraibano que está viajando pelo país há três meses, relatou que ficou impossibilitado de pegar um táxi durante os ataques violentos nas ruas. Ele teve que retornar a pé para o hotel. Almeida também mencionou o fechamento de estabelecimentos equatorianos, incluindo comércios, shoppings, escolas e prédios públicos.

Com o retorno ao Brasil marcado para o dia 21 de janeiro, Irlan está buscando ajuda da embaixada do Brasil no Equador para voltar o mais rápido possível.

Como os brasileiros residentes no Equador estão lidando com a situação?

Outro brasileiro, um gaúcho que preferiu não se identificar, relatou ao g1 que ele e sua esposa estão com medo e praticamente não saem mais de casa. Eles mencionam que a situação é delicada, com presença policial intensificada, corpos na rua e vandalismo coordenado pelos chefes do tráfico.

Apesar de sempre haver conflitos no país, eles afirmam que a intensidade atual é maior do que nunca. O conflito armado teve início após a fuga do chamado “homem mais procurado do Equador” da prisão.

Fonte: Perfil Brasil

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