BC dos EUA mantém taxas; Fed aguarda cortes em 2024


Federal Reserve mantém taxas inalteradas, mas sinaliza cortes. Copom segue de perto o cenário internacional para decisão sobre Selic. Mercados reagem.
Federal Reserve mantém taxas inalteradas, mas sinaliza cortes. Copom segue de perto o cenário internacional para decisão sobre Selic. Mercados reagem.

O diretor da distrital de Richmond do Banco Central dos Estados Unidos (BC) afirmou que, apesar de não enxergar um superaquecimento da economia americana, o Fed está ciente de como evitar essa situação. Além disso, a Comissão do Fed não tem planos de aumentar ainda mais as taxas de juros, mas está aguardando dados que permitam mais confiança para iniciar os cortes. É importante notar que a declaração do dirigente surge em meio a dúvidas sobre a política monetária do Fed, com investidores analisando sinais divergentes..

Fed mantém taxa de referência inalterada, mas aumenta expectativa de cortes

A Reserva Federal dos EUA manteve sua taxa de referência inalterada, porém deixou vivas as esperanças de cortes nas taxas futuras. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que é improvável haver um aumento de juros, porém alertou que pode não haver cortes de taxas em 2024. Essas afirmações impulsionaram um reposicionamento dos mercados, que agora estão mais alertas para a possibilidade de inflação e juros mais altos. Além disso, o BC americano manteve as taxas entre 5,25% e 5,50% ao ano e reduziu a venda de títulos de US$ 60 bilhões para US$ 25 bilhões por mês. Essa decisão marca uma convergência global mais lenta em relação ao nível de juros.

Copom se reunirá para definir próximo corte da Selic

Na semana que vem, o Copom, Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil, se reunirá para definir o próximo corte da Selic. Essa decisão ocorre em meio à manutenção do Fed, o que indica que o cenário internacional será um dos fatores levados em consideração pelo Comitê. O mercado está atento às ações dos bancos centrais e às expectativas de inflação, uma vez que isso pode influenciar a trajetória da Selic e, consequentemente, os rumos da economia brasileira.

  • O Banco Central dos EUA manteve sua taxa de referência inalterada
  • O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que é improvável um aumento de juros
  • O BC americano reduziu a venda mensal de títulos
  • O Copom se reunirá para definir o próximo corte da Selic

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