Artistas e ativistas lamentam morte de artista circense venezuelana
Diversas entidades artísticas e movimentos sociais manifestaram pesar pela morte da artista venezuelana Julieta Hernández Martínez, de 37 anos. Ela se apresentava como palhaça Jujuba em diversas partes do país e integrava o grupo de mulheres que viajam de bicicleta Pé Vermei.
O corpo da artista foi encontrado no município de Presidente Figueiredo, no Amazonas. Julieta estava desaparecida desde 23 de dezembro e viajava em direção à Venezuela para encontrar a família. Amigos e ativistas fizeram uma campanha para tentar localizá-la. Pelas redes sociais, foi informado que o valor arrecadado será usado para cobrir os custos do translado do corpo ao país de origem.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) divulgou uma nota lamentando a morte da artista. A presidenta da Fundação, Maria Marighella, declarou: “É com tristeza e indignação que recebemos a notícia da morte da bonequeira, palhaça, artista e cicloviajante, Julieta Hernandez. Com toda alegria e irreverência, Julieta viajava com sua arte conduzindo crianças e adultos ao mundo circense e por isso, sempre será lembrada. Inquieta em relação à desigualdade de gênero, sua busca por equidade é uma inspiração para todas nós”. A Funarte informou que está acompanhando os desdobramentos da investigação e prestando apoio à família, junto com o governo do Amazonas.
O coletivo Pé Vermei também divulgou nota nas redes sociais, afirmando que Julieta foi vítima de feminicídio. O grupo de palhaçaria feminista Circo di SóLadies expressou pesar pela perda da artista, destacando sua coragem e vontade de viver.
O Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) relembrou um encontro com Julieta e resgatou memórias envolvendo a artista. O MPA destacou que os indícios apontam para que Julieta tenha sido vítima de feminicídio, e pediu por uma vida de lutas em memória das mulheres mortas.
Fonte: Perfil Brasil
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