O presidente da Argentina, Javier Milei, decidiu fechar a agência de notícias Télam sem um decreto ou anúncio oficial. A medida foi realizada de forma repentina e os mais de 700 funcionários, entre administradores, jornalistas e fotógrafos, receberam uma notificação de madrugada informando que seriam “dispensados” do trabalho. A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) repudiou fortemente os ataques do governo de extrema direita contra a agência de notícias. Os edifícios da Télam foram fechados e as atividades suspensas por uma semana. Essa ação do presidente argentino levanta preocupações sobre a liberdade de imprensa e a garantia do direito à informação no país.
Anúncio surpresa do fechamento da agência de notícias
Durante a noite de domingo para segunda-feira, os funcionários da Télam foram surpreendidos com a notícia de que estavam sendo dispensados do trabalho. Não houve aviso prévio nem qualquer comunicação oficial do governo argentino sobre a decisão de fechar a maior agência de notícias da América Latina. A ausência de um decreto ou anúncio no diário oficial levanta preocupações sobre a transparência do governo e seu respeito pelas leis e regulamentos.
Repúdio da Federação Nacional dos Jornalistas
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) emitiu uma declaração pública expressando seu repúdio aos ataques do governo argentino contra a agência Télam. O fechamento repentino da agência de notícias representa uma clara violação da liberdade de imprensa e do direito à informação da sociedade argentina. A FENAJ destaca a importância do jornalismo independente e transparente para uma democracia saudável e exige que o governo reverta essa decisão e garantia a continuidade das operações da Télam.
Preocupações sobre a liberdade de imprensa na Argentina
A decisão do presidente Javier Milei de fechar a agência de notícias Télam levanta preocupações sobre o estado da liberdade de imprensa no país. A Télam, criada há 78 anos, desempenha um papel fundamental na produção e divulgação de informações confiáveis para a sociedade argentina. O fechamento da agência e a demissão em massa dos funcionários podem ser interpretados como uma tentativa de controlar a narrativa e limitar a diversidade de vozes na mídia. Isso representa um retrocesso para a democracia argentina.
Citação: “O fechamento da Télam sem um decreto ou anúncio oficial é uma ação arbitrária e preocupante do governo argentino, que compromete a liberdade de imprensa e o direito à informação.” – Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ)
- O presidente da Argentina, Javier Milei, decidiu fechar a agência de notícias Télam sem um decreto ou anúncio oficial.
- Mais de 700 funcionários foram dispensados do trabalho de forma abrupta.
- A Federação Nacional dos Jornalistas repudiou os ataques do governo à liberdade de imprensa.
- O fechamento da Télam levanta preocupações sobre o estado da liberdade de imprensa na Argentina.
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