Protesto e desobediência civil em Portugal: Amnistia Internacional critica Lei


Investigação da Amnistia Internacional destaca baixa participação em protestos desde 2018 em Portugal, levantando questões sobre engajamento cívico.
Investigação da Amnistia Internacional destaca baixa participação em protestos desde 2018 em Portugal, levantando questões sobre engajamento cívico.

Uma investigação conduzida pela Amnistia Internacional analisa a relação da sociedade com o direito à manifestação em Portugal. A pesquisa, que ocorre no âmbito de um inquérito sobre o direito à manifestação, abrange não apenas os protestos mais tradicionais, como desfiles e manifestações de rua, mas também ações de desobediência civil e outras formas de expressão popular. O estudo revela que cerca de 90% das pessoas não participaram de qualquer manifestação desde 2018, levantando questões sobre o engajamento cívico e a liberdade de expressão no país.

Participação reduzida em manifestações

O inquérito conduzido pela Amnistia Internacional revelou uma participação significativamente reduzida em manifestações desde 2018. De acordo com os dados coletados, aproximadamente 90% da população não se envolveu em nenhum tipo de protesto nos últimos anos. Isso levanta preocupações sobre a falta de engajamento cívico e a crescente apatia da sociedade em relação ao exercício do direito à manifestação. Enquanto algumas pessoas podem optar por expressar suas opiniões através de outras formas de ativismo, como ações de desobediência civil ou através das redes sociais, a queda acentuada na participação em protestos tradicionais é um sinal alarmante.

Diversificação dos tipos de manifestação

O estudo da Amnistia Internacional destaca também a necessidade de considerar uma diversificação dos tipos de manifestação. Embora os desfiles e manifestações de rua ainda sejam os protestos mais comumente associados ao exercício do direito à manifestação, as ações de desobediência civil e outras formas de expressão popular também são igualmente importantes. O inquérito demonstra que a sociedade está buscando novas maneiras de se manifestar, especialmente através das redes sociais e de outras plataformas digitais. Isso indica uma mudança na forma como as pessoas escolhem expressar sua insatisfação e engajamento político, e é crucial garantir que essas formas de protesto sejam protegidas e respeitadas pelas leis do país.

O engajamento cívico é fundamental para uma democracia saudável. É importante que o direito à manifestação seja garantido e respeitado para permitir que as vozes dos cidadãos sejam ouvidas.

  • O inquérito conduzido pela Amnistia Internacional analisou a relação da sociedade portuguesa com o direito à manifestação.
  • Cerca de 90% das pessoas não participaram de qualquer manifestação desde 2018, levantando preocupações sobre o engajamento cívico no país.
  • A pesquisa abrangeu não apenas os protestos tradicionais, mas também formas de desobediência civil e outras expressões populares.
  • A sociedade está buscando novas formas de se manifestar, incluindo o uso de redes sociais e plataformas digitais.
  • O direito à manifestação é fundamental para uma democracia saudável e deve ser protegido e respeitado.

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