Zolgensma, o medicamento mais caro do mundo, tem um custo de R$ 6 milhões. A droga é usada para tratar a Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença genética rara que afeta cerca de 1 em cada 10.000 bebês nascidos vivos. A AME é caracterizada pela falta de uma proteína fundamental chamada sobrevivência de neurônios motores (SMN), que é essencial para a manutenção da função muscular. Sem essa proteína, os neurônios motores que controlam os músculos do corpo se deterioram, levando à fraqueza muscular progressiva e, eventualmente, à incapacidade de realizar funções básicas como respirar e engolir.
Elevado custo do Zolgensma
O preço de R$ 6 milhões por Zolgensma é um dos mais altos já vistos para um medicamento. A droga é uma terapia gênica desenvolvida pela empresa farmacêutica Novartis e é capaz de fornecer uma cópia funcional do gene SMN1 ausente nas pessoas com AME. Isso permite que o corpo produza a proteína SMN suficiente para preservar a função muscular. No entanto, o alto custo do medicamento tem gerado controvérsias e debates sobre o acesso equitativo a tratamentos para doenças raras.
O desafio do acesso ao tratamento
Com o custo exorbitante do Zolgensma, o acesso ao tratamento se torna extremamente limitado. Muitas famílias afetadas pela AME lutam para obter o medicamento devido à falta de recursos financeiros e à ausência de sistemas de saúde adequados. Além disso, mesmo nas regiões onde o medicamento é acessível, como Estados Unidos e Europa, os pacientes precisam evidenciar a elegibilidade para recebê-lo, pois o Zolgensma é indicado apenas para certos tipos de AME e dentro de um determinado período de tempo.
O impacto do Zolgensma na vida dos pacientes
O Zolgensma tem o potencial de transformar a vida dos pacientes com AME. Estudos clínicos têm demonstrado melhorias significativas na função muscular e na qualidade de vida das crianças tratadas com o medicamento. Além disso, a terapia gênica oferece uma perspectiva de cura para uma doença que anteriormente tinha apenas opções de tratamento paliativas.
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