A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), o regulador dos media em Portugal, declarou que o World Opportunity Fund (WOF) ainda não assinou o acordo para vender a sua participação de controlo na Global Media, uma das maiores empresas de media do país. Essa falta de transparência na titularidade de uma empresa de media é preocupante e vai contra a lei que entrou em vigor em 2015, que visa garantir a transparência e a independência dos media. A ERC considerou que o WOF não cumpriu com as exigências de transparência e que isso pode ter um impacto negativo na qualidade do jornalismo e na liberdade de imprensa em Portugal.
Falta de transparência de titularidade na Global Media
A falta de transparência de titularidade na Global Media, que acaba por afetar a independência e a credibilidade dos meios de comunicação social, é uma questão que tem sido levantada desde que a lei foi implementada em 2015. A Global Media é uma das maiores empresas de media em Portugal, detendo várias publicações, como o Jornal de Notícias. A falta de transparência de titularidade pode levar a interferências externas na linha editorial e comprometer a objetividade do jornalismo.
Declaração da ERC sobre o World Opportunity Fund
A declaração da ERC em relação ao World Opportunity Fund representa um marco importante, já que é a primeira vez que o regulador dos media em Portugal declara uma falta de transparência de titularidade numa empresa de media. Essa declaração vem reforçar a importância da conformidade com a lei e da garantia da transparência na propriedade dos meios de comunicação social.
Impacto na liberdade de imprensa e no jornalismo em Portugal
A falta de transparência de titularidade na Global Media e a falta de cumprimento das exigências por parte do World Opportunity Fund podem ter um impacto significativo na liberdade de imprensa e na qualidade do jornalismo em Portugal. A falta de independência das empresas de media pode levar a uma diminuição da pluralidade de opiniões e a uma maior concentração de poder no setor dos media. Isso pode comprometer a ética jornalística e dificultar a obtenção de informações imparciais e rigorosas.
“É fundamental que as empresas de media cumpram com as exigências de transparência da lei em vigor. Isso é essencial para garantir a independência dos meios de comunicação e a qualidade do jornalismo em Portugal.” – Representante da ERC.
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