O Instituto Trata Brasil revela o Ranking de Saneamento Básico das Maiores Cidades do Brasil
Hoje, o Instituto Trata Brasil divulgou o ranking de saneamento básico das cem maiores cidades brasileiras, evidenciando que algumas das principais em acesso a água e esgoto estão em São Paulo e no Paraná. O estudo analisa indicadores como eficiência do serviço, desperdício de água e investimentos, com base em dados de 2022. As 20 melhores cidades apresentam, em média, 98,8% da população com acesso à água potável, 96% com coleta de esgoto e 78,4% com tratamento de esgoto.
Onde Aconteceu
No ranking, Maringá (PR) conquistou a liderança, seguido por São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP). Entre as 20 piores estão cinco capitais do Norte, com Porto Velho ocupando a última posição e Macapá, Rio Branco, Belém e Manaus também entre as menos favorecidas.
Como Aconteceu
- Maringá (PR)
- São José do Rio Preto (SP)
- Campinas (SP)
- Limeira (SP)
- Uberlândia (MG)
- Niterói (RJ)
- São Paulo
- Santos (SP)
- Cascavel (PR)
- Ponta Grossa (PR)
Por Que é Importante
O presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, destacou ao UOL a preocupante evolução lenta do saneamento básico no Brasil: “Temos menos de dez anos para cumprir o compromisso de universalização do saneamento que o país assumiu com seus cidadãos”. Ainda há mais de 90 milhões de brasileiros sem acesso à coleta de esgoto e 32 milhões sem acesso à água potável.
É preciso trazer o saneamento para o centro das discussões neste ano de eleições municipais.
Embora haja pouca variação entre as grandes cidades e o país em geral, as diferenças entre as melhores e piores colocadas no ranking são significativas. As cidades com as maiores perdas de água tratada foram Porto Velho (77%) e Macapá (71%).
Por que é Importante
A conclusão da pesquisa destaca a necessidade urgente de melhoria no saneamento básico no Brasil. Com apenas 82% de acesso à água tratada nas cidades com pior desempenho, e com pouca evolução na coleta e tratamento de esgoto no último ano, é crucial que o tema seja priorizado e discutido.
Fonte:
Matéria supervisionada por Ricardo Parra.
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