Entregador baleado após discussão com PM no Rio de Janeiro


Entregador de app baleado após discussão com PM por recusar entrega em condomínio. Autor se apresenta na delegacia para esclarecimentos. Ainda internado.
Entregador de app baleado após discussão com PM por recusar entrega em condomínio. Autor se apresenta na delegacia para esclarecimentos. Ainda internado.

Entregador de aplicativo baleado após discussão com PM na Vila Valqueire, Rio de Janeiro

Na noite de segunda-feira (4), Nilton Ramon de Oliveira, entregador de aplicativo de 25 anos, foi baleado após uma discussão com um policial militar na Vila Valqueire, zona norte do Rio de Janeiro. O incidente começou quando a vítima se recusou a entrar em um condomínio para fazer a entrega.

O que aconteceu?

De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ), os policiais do 18º Batalhão de Jacarepaguá foram chamados para atender a ocorrência e encontraram o entregador ferido e caído na Praça Saiqui.

Em vídeos gravados pela própria vítima e divulgados nas redes sociais, é possível ver o policial guardando sua arma na cintura. Em outra cena, Nilton alega estar sendo ameaçado, enquanto o policial pede respeito e educação durante a entrega.

O entregador foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Salgado Filho, onde passou por cirurgia e segue internado no Centro de Tratamento Intensivo.

Como aconteceu?

Já o autor do disparo, identificado como Roy Martins Cavalcanti, se apresentou na 30ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos. A PMRJ informou que a Corregedoria iniciou um procedimento para investigar as circunstâncias do incidente.

Segundo relatos, a briga teve início porque o entregador recusou-se a levar a entrega até o apartamento do cliente, já que entregadores de aplicativo não são obrigados a realizar entregas internas. Apesar da justificativa, a discussão se iniciou e o entregador acionou o protocolo de devolução, retornando à loja, seguido por Roy armado.

O entregador começou a gravar a discussão, que se desenrolou na Praça Saiqui, com imagens da arma do policial militar visíveis.

Texto supervisionado por Tomaz Belluomini

Fonte: Perfil Brasil

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