Gorjetas ao redor do mundo: descubra as diferenças culturais!


Gorjetas ao redor do mundo variam de 10% a 30%. No Brasil, é opcional e geralmente 10%. Nos EUA, é esperado de 15% a 20%.
Gorjetas ao redor do mundo variam de 10% a 30%. No Brasil, é opcional e geralmente 10%. Nos EUA, é esperado de 15% a 20%.

Além da conta: Quanto dar de gorjeta?

As gorjetas, ou dicas, são uma prática que varia significativamente ao redor do mundo, refletindo as distintas culturas e normas sociais de cada país. Em época de festas, como acabamos de vivenciar, muitas pessoas costumam comparecer com maior frequência a estabelecimentos comerciais como bares, restaurantes, hotéis e similares, e a prática é recorrente no Brasil, sendo opcional para o cliente, geralmente variando na faixa dos 10%.

Gorjetas nos EUA

Nos Estados Unidos, as gorjetas são consideradas uma parte fundamental da remuneração dos trabalhadores do setor de serviços, especialmente em restaurantes. Os clientes geralmente deixam uma porcentagem do valor da conta como forma de reconhecimento pelo serviço prestado. Nos EUA, é comum dar 15% a 20% do valor total da conta, mas muitos clientes optam por oferecer mais, especialmente se o atendimento foi excepcional.

Gorjetas no Brasil

No Brasil, a prática de dar gorjetas também é comum, embora as normas sejam menos rígidas em comparação com os Estados Unidos. A maioria dos estabelecimentos adiciona automaticamente uma taxa de 10% à conta como serviço, mas muitos clientes optam por arredondar o valor total para cima como gesto de apreço ao serviço.

Gorjetas ao redor do mundo

Na China, a prática de gorjetas não é comum e pode até ser vista como ofensiva em alguns casos, enquanto no Japão, a cultura das gorjetas é praticamente inexistente. Na Austrália, as gorjetas não são tão comuns quanto em outros lugares, devido ao salário mínimo mais alto para trabalhadores do setor de serviços. Em muitos países europeus, uma taxa de serviço já está incluída na conta, mas muitas pessoas ainda arredondam a conta para cima como gesto de apreço.

Diferenças culturais

O fato é que a cultura de dar ou não a gorjeta revela diferenças econômicas e também culturais. O maior exemplo disso é nos EUA, já que muitas vezes, os garçons dependem das gorjetas para complementar seus salários, enquanto no Brasil, embora as gorjetas sejam bem-vindas, não são uma fonte tão crucial de renda.

Um método para basear o valor de suas gorjetas é levar em conta a qualidade do serviço e é possível ser implementada por você mesmo. Independentemente do país, uma regra que pode ser considerada é:

  • 10% – Serviço ok (mas abaixo da média);
  • 15% – Padrão (bom serviço, nada fora do comum);
  • 20% – Ótimo serviço (o prestador de serviços e o estabelecimento te fizeram sentir bem pela experiência);
  • 25% – Serviço excepcional (eles foram ao infinito e além para satisfazer suas necessidades);
  • 30% – Quando um estabelecimento favorito atravessa períodos difíceis ou foi vandalizado/roubado.

Importância da gorjeta

A prática de dar gorjetas é uma expressão cultural e social. Adaptar-se às normas locais, enquanto reconhece a qualidade do serviço, garantirá uma experiência agradável tanto para o cliente quanto para o profissional que presta o serviço.

“Sabemos que só a prática das gorjetas não resolverá os graves problemas de desigualdade de oportunidades no país. Honestamente, nenhuma medida funciona sozinha. De qualquer modo, a generosidade deve ser incentivada e, principalmente, praticada com maior frequência em nossa sociedade. Assim, mostramos que estamos caminhando em direção a um futuro mais harmônico e equilibrado.” – João Victorino

Um caso recente que ficou nacionalmente conhecido foi o do jogador de futebol Hulk, do Atlético Mineiro, que deu R$ 400 de gorjeta para os funcionários de um comércio de frangos de sua cidade natal, Campina Grande, onde comprou o alimento.

Por outro lado, caso o seu orçamento esteja limitado, o meu conselho é fazer menções do serviço da pessoa para seus amigos, familiares e conhecidos. Não menospreze o poder da propaganda “boca a boca”.

* João Victorino é administrador de empresas e especialista em finanças pessoais. Com uma carreira bem-sucedida, busca contribuir para que as pessoas melhorem suas finanças e prosperem em seus projetos e carreiras. Para isso, idealizou e lidera o canal A Hora do Dinheiro com conteúdo gratuito e uma linguagem simples, objetiva e inclusiva.

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