Governo defende equilíbrio fiscal na reoneração da folha


O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, defendeu a busca pelo equilíbrio fiscal como solução para o impasse da reoneração da folha de pagamento. Ele ressaltou a importância de respeitar o equilíbrio das contas públicas.
O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, defendeu a busca pelo equilíbrio fiscal como solução para o impasse da reoneração da folha de pagamento. Ele ressaltou a importância de respeitar o equilíbrio das contas públicas.

O ministro interino da Fazenda, Dario Durigan, defendeu nesta quarta-feira (10) a busca pelo equilíbrio fiscal como solução para o impasse da reoneração da folha de pagamento. Durigan destacou a importância de manter o equilíbrio das contas públicas e ressaltou o apoio do Congresso Nacional nessa agenda.

O que aconteceu?

Após o Congresso Nacional derrubar o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de prorrogação da desoneração de 17 setores da economia, o governo editou a Medida Provisória 1.202 (MP) que prevê uma reoneração gradual desses setores. A Fazenda estima uma arrecadação de R$6 bilhões ainda este ano, o que contribui para reduzir o déficit nas contas públicas.

Por que é importante?

O impasse criado pela edição da MP levou representantes do Executivo a se reunirem com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em busca de uma solução negociada. Parlamentares da oposição sugerem que Pacheco devolva o texto ao governo para que seja elaborado um projeto de lei com o mesmo teor, a fim de discutir o tema com menos urgência.

“O que a gente tem feito é dar subsídios técnicos, explicando, mostrando os números. O limite de toda essa discussão é o equilíbrio fiscal, é responsabilidade fiscal, não é possível a gente ter feito um esforço maior o ano passado, com bons resultados para o país, e agora não persiga nessa mesma esteira, que é olhar para o que tem de despesa e fazer as compensações” – Dario Durigan, ministro interino da Fazenda.

O ministro reforçou a importância de considerar o impacto da desoneração nas contas públicas e respeitar o equilíbrio fiscal. Durigan ressaltou a necessidade de prestigiar as decisões do Congresso, mas sempre olhando para o equilíbrio das contas públicas.

Fonte: Perfil Brasil

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