Projeção da safra de grãos 2023/24 cai para 306,4 milhões de toneladas
As condições climáticas instáveis do país levaram a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a reduzir novamente a estimativa para a safra de grãos de 2023/24. A produção brasileira deve chegar a 306,4 milhões de toneladas, queda de 13,5 milhões de toneladas em relação à safra passada (2022/23), quando chegou a 319,9 milhões de toneladas.
No caso do milho, a produção total está estimada em 117,6 milhões de toneladas, redução de 10,9% em relação ao ciclo anterior. A queda é reflexo de uma menor área plantada e de uma piora na expectativa de rendimento das lavouras.
O arroz tem uma estimativa de produção de 10,8 milhões de toneladas, 7,2% a mais que a última safra. Já para o feijão, é esperada uma estabilidade na produção, chegando a uma colheita de 3,03 milhões de toneladas.
Para o algodão, é esperado um crescimento de 6,2% na área cultivada. Com o plantio se aproximando a 32% no país, a área estimada em cerca de 1,77 milhão de hectares poderá variar.
Com a colheita encerrada, o trigo registra uma produção de 8,1 milhões de toneladas. Segundo a Conab, até o início da fase reprodutiva, as condições climáticas vinham beneficiando a cultura, com perspectivas de uma safra recorde. Mas, a partir de setembro, teve início um período com chuvas excessivas que persistiu até a colheita, situação que causou perdas na produtividade.
A safra de grãos de 2023/24 no Brasil será afetada por condições climáticas instáveis, resultando em uma queda na produção total. A estimativa é de 306,4 milhões de toneladas, uma redução de 13,5 milhões de toneladas em relação à safra anterior.
O milho é uma das culturas mais afetadas, com uma redução de 10,9% na produção total, causada por uma menor área plantada e uma piora na expectativa de rendimento das lavouras.
Por outro lado, o arroz apresenta um aumento estimado de 7,2% na produção, alcançando 10,8 milhões de toneladas. Já o feijão deve ter uma estabilidade na produção, com uma colheita de 3,03 milhões de toneladas.
No caso do algodão, espera-se uma área cultivada 6,2% maior. No entanto, a quantidade total de hectares poderá variar. Atualmente, é esperada uma colheita de 3,1 milhões de toneladas de algodão.
O trigo teve sua produção encerrada, alcançando um total de 8,1 milhões de toneladas. As condições climáticas favoráveis até a fase reprodutiva permitiam uma safra recorde, porém, chuvas excessivas a partir de setembro resultaram em perdas na produtividade.
As projeções da safra de grãos de 2023/24 podem ser encontradas no site da Conab.
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