Bandeira verde nas contas de luz em janeiro


Aneel mantém bandeira verde em janeiro. Consumidores não terão custo extra na conta de luz. Condições favoráveis de geração de energia mantêm a bandeira.
Aneel mantém bandeira verde em janeiro. Consumidores não terão custo extra na conta de luz. Condições favoráveis de geração de energia mantêm a bandeira.

Aneel mantém a bandeira verde nas contas de luz em janeiro de 2024

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (29) que a bandeira tarifária em janeiro será verde, o que significa que os consumidores não terão custos extras em suas contas de luz.

Condições favoráveis de geração de energia mantêm a bandeira verde

De acordo com a Aneel, a continuidade da bandeira verde no início do próximo ano se deve às condições favoráveis de geração de energia que ainda existem. O país adota a bandeira verde há 21 meses, desde o fim da escassez hídrica que durou de setembro de 2021 até abril de 2022.

O que são as bandeiras tarifárias?

As bandeiras tarifárias, criadas em 2015 pela Aneel, refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Elas indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia utilizada nas residências, estabelecimentos comerciais e indústrias.

Quando a conta de luz é calculada com a bandeira verde, não há nenhum acréscimo. No entanto, quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, há um acréscimo que varia de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha, patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Durante a escassez hídrica, o consumidor pagava um adicional de R$ 14,20 a cada 100 kWh.

Sistema Interligado Nacional e suas regiões

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN, com exceção de algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, existem 212 localidades isoladas do SIN, onde o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. Nessas regiões, a demanda por energia é suprida principalmente por usinas térmicas movidas a óleo diesel.

O consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh durante a bandeira de escassez hídrica.

Fonte: Perfil Brasil

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