O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2023 fechou com queda de 3,18%, marcando o menor valor já registrado desde que o índice começou a ser calculado. O resultado foi divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (28). O IGP-M, também conhecido como inflação do aluguel, é frequentemente usado para calcular os reajustes anuais.
O que é o IGP-M?
O IGP-M é calculado com base em três grupos de preços: para o produtor, para o consumidor e para a construção civil.
Quais foram as influências para a queda do IGP-M?
O maior impacto veio do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que teve uma queda significativa de 5%, a menor taxa da série histórica. Os principais itens que contribuíram para essa deflação foram soja (-21,92%), milho (-30,02%) e óleo diesel (-16,57%).
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de 2023, que afeta diretamente as famílias, teve um aumento de 3,4%. Os principais influenciadores foram gasolina (11,08%), plano de saúde (10,36%) e aluguel residencial (7,15%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) fechou o ano de 2023 com um aumento de 3,32%.
O que isso significa para os contratos de aluguel?
Mesmo com o IGP-M negativo, isso não significa que os contratos de aluguel serão automaticamente reajustados para um valor menor. Alguns contratos possuem a cláusula “reajuste conforme variação positiva do IGP-M”, o que significa que o reajuste só ocorrerá se o índice for positivo.
Fonte: Perfil Brasil
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