Tribunal mantém prisão do miliciano Zinho


Tribunal mantém prisão do miliciano Zinho no Rio de Janeiro. Ele é acusado de liderar a maior milícia do estado. Prisão ocorreu após negociações entre polícia e advogados.
Tribunal mantém prisão do miliciano Zinho no Rio de Janeiro. Ele é acusado de liderar a maior milícia do estado. Prisão ocorreu após negociações entre polícia e advogados.

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro mantém prisão do miliciano Zinho

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro confirmou que a prisão de Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, foi mantida após uma audiência de custódia realizada hoje (26). Zinho, apontado como o maior chefe de milícia do estado, se entregou na noite de domingo (24) na Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), após estar foragido desde 2018 e possuir doze mandados de prisão.

Prisão em presídio de segurança máxima em Bangu

Zinho está detido em uma cela de 6 metros quadrados, dentro de uma galeria que abriga outros milicianos, no presídio de segurança máxima Laércio da Costa Pelegrino, conhecido como Bangu 1, localizado no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste da cidade. Ele é considerado o responsável pelos ataques a ônibus incendiados na região metropolitana, ocorridos em 23 de outubro.

Negociações para prisão

A prisão do miliciano foi fruto de negociações entre seus advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames médicos e, em seguida, transferido para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte da cidade.

Comboio para transferência de prisão

Um comboio com cerca de 50 agentes do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), realizou a transferência de Zinho para Bangu 1. A prisão ocorreu na mesma semana em que uma operação da Polícia Federal foi deflagrada para investigar o envolvimento da deputada estadual fluminense Lucinha (PSD) e de uma assessora dela com o grupo miliciano.

Fonte: Perfil Brasil

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