Deputada questiona queda na contratação de agentes de endemias


Deputada pede clarificação sobre queda nas contratações de agentes de combate a endemias devido à epidemia crescente de Dengue. Rosana exige ação do governo federal.
Deputada pede clarificação sobre queda nas contratações de agentes de combate a endemias devido à epidemia crescente de Dengue. Rosana exige ação do governo federal.

Deputada solicita esclarecimentos sobre queda na contratação de agentes de combate a endemias

A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) protocolou um requerimento (1308/2024) solicitando esclarecimentos da ministra da Saúde, Nísia Verônica Trindade, sobre a queda acentuada em contratações de agentes de combate às endemias (ACEs). A medida é considerada necessária devido ao alerta de uma epidemia sem precedentes de Dengue no país, especialmente no Rio Grande do Sul, após as recentes enchentes que afetaram o estado.

O que aconteceu

Segundo informações do Ministério da Saúde, o número de agentes de combate às endemias responsáveis pelo controle do mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença, teve um reforço de 4.313 profissionais ao longo de 2022. No entanto, no ano passado, houve um saldo positivo de apenas 822 agentes adicionais nos quadros da pasta.

Onde e como aconteceu

A deputada Rosana quer esclarecimentos sobre os motivos da queda nas contratações e os critérios utilizados na admissão desses profissionais, além de informações sobre o orçamento disponível para combater o Aedes Aegypti no país, especialmente no Rio Grande do Sul, impactado pelas recentes enchentes.

Por que é importante

Rosana ressaltou a importância de garantir que o número de agentes seja adequado para combater e prevenir a Dengue em todo o país, dado o cenário preocupante no Rio Grande do Sul. Ela destacou a necessidade de ação do governo federal diante da situação, afirmando: “O governo federal precisa dar uma resposta a isso!”

“Estamos diante de um dos mais mortais surtos de Dengue. Só nesta semana, o Brasil ultrapassou 4,5 milhões de casos da doença. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses mostram que já são mais de 2,1 mil mortes no País. No mínimo, Nísia deve explicações ao Congresso Nacional”,

Rosana destacou que os agentes de combate às endemias são fundamentais para o controle do mosquito Aedes Aegypti, sendo os únicos habilitados a realizar o “controle químico do mosquito”. Eles são responsáveis pela aplicação de larvicida e pela operação de pulverizadores para combater o vetor da Dengue.

Importância dos dados

Este ano, o Brasil enfrenta índices históricos de óbitos causados pela Dengue, sendo recorde desde 2000. Até então, o maior número de mortes registradas tinha sido em 2023. Os estados com mais óbitos foram São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná e Goiás.

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