Reunião em São Paulo debate falhas na política de acolhimento


Encontro em São Paulo debate falhas na política de acolhimento na Cracolândia. Profissionais de saúde criticam abordagens e defendem cuidado interdisciplinar. Evidências de obstáculos à ajuda humanitária.
Encontro em São Paulo debate falhas na política de acolhimento na Cracolândia. Profissionais de saúde criticam abordagens e defendem cuidado interdisciplinar. Evidências de obstáculos à ajuda humanitária.

O que aconteceu: Encontro do GTI da Cracolândia para discutir falhas na política de acolhimento

Na quinta-feira (9/5), a Comissão Extraordinária de Direitos Humanos e Cidadania realizou uma reunião do Grupo de Trabalho Interinstitucional (GTI) da Cracolândia com profissionais de saúde que trabalham com pessoas em situação de dependência química para debater as deficiências na política de acolhimento. Os participantes também discutiram denúncias de que policiais militares estariam impedindo ONGs de doarem alimentos e água para pessoas em situação de rua.

Onde ocorreu: São Paulo

O encontro contou com a presença do promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Eduardo Tostes, e do membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP, Flávio Campos.

Como foi conduzida a discussão:

O médico Gabriel Pereira, do Consultório na Rua, serviço de atenção primária à saúde do SUS, defendeu a necessidade de um acompanhamento interdisciplinar e criticou a internação como única solução na política municipal de álcool e drogas. Ele enfatizou a importância do fortalecimento do Consultório na Rua e políticas intersetoriais para o cuidado adequado da população em situação de rua.

Por que é importante:

Gabriel Pereira também avaliou que a política de álcool e drogas municipal é desumana e reforça estigmas. Por sua vez, o psicólogo Diego Rennó, do CAPS Infantil de Cidade Ademar, criticou a abordagem do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas do governo paulista, apontando que a maioria dos pacientes era internada, muitas vezes sem resultados efetivos.

Depoimento relevante:

A ex-gerente de um CAPS III, Rosângela Nimia, destacou a importância de um olhar mais humano para os usuários de substâncias ilícitas e a necessidade de utilizar todos os recursos disponíveis na rede de atendimento para impactar positivamente a vida dessas pessoas.

Fonte:

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