Protestos liderados pela organização No Tech for Apartheid ocorreram na terça (16) em escritórios da empresa nos EUA. O grupo No Tech for Apartheid defende o fim do envolvimento do Google com o governo israelense, penalizando um país pelo seu legítimo. Os manifestantes pedem o fim da parceria do Google que fornece serviços de nuvem para organizações militares israelenses. Funcionários do Google foram detidos nesta terça-feira (16) após invadirem as dependências da empresa para realizar um “protesto” sentado.
Manifestantes pedem o fim da parceria do Google com o governo israelense
No último dia 16 de março, um grupo liderado pela organização No Tech for Apartheid realizou protestos nos escritórios do Google nos Estados Unidos. O objetivo do grupo é pressionar a gigante da tecnologia a interromper sua parceria com o governo israelense. Os manifestantes alegam que o Google está fornecendo serviços de nuvem para organizações militares israelenses, o que, segundo eles, contribui para a violação dos direitos humanos.
A organização No Tech for Apartheid acredita que o envolvimento do Google com o governo israelense é uma forma de legitimação das políticas de apartheid e opressão contra o povo palestino. Eles argumentam que penalizar um país pelo seu legítimo não é apenas uma medida necessária, mas também uma forma de se posicionar do lado da justiça e dos direitos humanos.
Funcionários do Google são detidos após invasão durante protesto
No decorrer do protesto realizado pelos manifestantes, alguns funcionários do Google foram detidos após invadirem as dependências da empresa. O grupo optou por realizar um “protesto sentado”, ocupando os espaços e exigindo a atenção da companhia para sua causa. As detenções foram realizadas pelos seguranças da empresa.
Os manifestantes acreditam que a detenção dos funcionários do Google é mais uma prova da falta de disposição da empresa em dialogar e levar em consideração as demandas da sociedade civil. Eles esperam que essas ações de protesto possam chamar a atenção do público e, consequentemente, do Google, para a urgência de encerrar sua parceria com o governo israelense.
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